Kit de sobrevivência - primordial hoje, ontem e amanhã
Autor Paulo Valzacchi
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 2/18/2006 5:05:52 PM
Em uma noite tranqüila estava dando uma palestra sobre o Kit sobrevivência. O tema é muito interessante e eu levo para a palestra uma caixa especial cheia de artefatos escolhidos a dedo que simbolizam as principais ferramentas necessárias para sobreviver e, assim, a partir do momento em que as utilizo começo, realmente, a viver.
Dentre as ferramentas há lâmpadas, chicletes, areia, chave, band-aid e muito mais; porém, a de que mais gosto de falar é a lanterna.
Durante a explanação retiro a lanterna e começo a compará-la com a nossa luz, o poder de iluminar o mundo; nós somos as lanternas, a lâmpada é o nosso espírito e pode ficar apagado sem contribuir; talvez, num momento de necessidade (escuridão), possamos ajudar, mas existem aqueles que querem manter a luz acesa; mas de nada serve a lâmpada se não tiver algo de extrema necessidade para acendê-la; é nesse momento que retiro do bolso um par de pilhas e as coloco nela; as pilhas são o símbolo de nossa força.
Há pessoas que estão com a pilha fraca, quase a zero de energia; não tem, naquele momento, força para iluminar, brilhar; estão apagadinhas; mas existem outras que estão repletas de energia, sabem como gasta-la e, o mais importante, como recarrega-las. A auto-estima, o perdão, o amor são primordiais nessa recarga.
Mas tem algo mais profundo nisso tudo: a pilha tem dois pólos, como tudo em nosso Universo tem dois pólos - o negativo e o positivo - como a sombra e a luz, o claro e o escuro, o certo e o errado, o preto e o branco; é o que chamamos de dualidade.
Os opostos são essenciais para criar energia; se a vida fosse somente de um tipo de polo - somente positivo ou somente negativo - seria impossível brilhar, mas precisamos entender isso: o universo possui esta força geradora que nasce em um polo e chega ao outro, como um círculo, um circuito que faz com que cada um de nós evolua, cresça.
Acender uma luz, brilhar é fundamental; pelo uso adequado da força que está no entendimento da nossa natureza de aprender com os opostos, a energia flui de um polo a outro num ciclo de vida que gera força e energia, que faz brilhar a nossa luz; bem, lá dentro daquela lampadinha, que possui intensidade diferente conforme a nossa evolução, tem um filamento que é a nossa alma; todos o tem, é igual para todos; o que podemos dizer que difere é a parte de vidro: para algumas pessoas aquele bulbo de vidro pode estar muito transparente, para outros, fosco, escuro. Esse bulbo é afetado diretamente pelo que fazemos ao nosso corpo, as nossas emoções; se você vibra mal, se está constantemente negativista, pessimista, o bulbo da lâmpada se torna fosco, escurecido, a sua iluminação será precária.
Sendo lanterna as coisas ficam mais simples do que ser gente, pois afinal para que serve uma lanterna? Essencialmente para iluminar.
Para que servimos nesse mundo, qual nosso objetivo, porque estamos aqui? Essa é a nossa mais profunda reflexão!
Por isso o sistema da lanterna é um maravilhoso exemplo de como nós podemos brilhar cuidando do nosso lado físico, das nossas emoções, de nossa mente e de nosso espírito, para assim podermos decididamente chegar ao nosso lugar de direito.
Recarregue sua força, limpe bem a lâmpada, não deixe a lanterna cair e, assim, você poderá iluminar novos caminhos.
Brilhe!!!
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Texto revisado por Cris
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