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LAJE DE SANTOS...uma pedra em meio ao mar!..

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Autor Cássia Marina Moreira

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 22/08/2015 21:14:05


Como prometi no instagran aqui está a história da pedra que se parece com uma "baleia"!

Quem mergulha no litoral São Paulo o mais próximo da capital paulista sabe da Laje de Santos, sem sombra de dúvidas. Ela faz parte do rodeiro de mergulhos por aqui. É o local de maior frequência de alunos que estão fazendo qualquer tipo de prova especifica para mergulhadores.

A Laje de Santos mais que uma pedrona "com feição de baleia" - quando a olhamos de certa distância é uma boa em todos os sentidos. Abriga os barcos do mar aberto, e acolhe um bom número de espécies marinho e nós os mergulhadores!

Esta laje surge em minha vida junto com a paixão por mergulhar! Era o máximo ter um lugar tão perto para praticar, treinar ou ainda fazer alguma prova dos vários cursos.

Fernando de Noronha, Paraty, Ubatuba, Ilha Bela longe para o bate e volta; e a lindíssima Queimada Grande, necessita de mais tempo de navegação e é sofrida aos frágeis de estomago. Alcatrazes fechada pela marinha uma "deliciosa transgressão" que às vezes arriscávamos!

Então nos anos de 90, Laje surgia como a opção mais lógica e prática, outra questão que na época o tipo de barco disponível para a navegação uma "traineira pequena" e como todas de sua espécie era de uma lentidão assombrosa mas sempre capaz de cumprir com sua sina - nos levar mar adentro!

O motor que nos embalava e seu som característico "tototototototototototo", era uma dose de sonífero para alguns e claro, desespero para outros. Mas fazia parte da nossa história e possibilidade de aprendizado e lazer! Só não lembro o nome.

Embora nesta época fosse bem menos divulgado como um esporte viável já tinha aficionados e pouco "transporte" para isso. Então nem sempre conseguíamos uma das poucas vagas para chegar até lá.

Clóvis instrutor de mergulho e dono desta traineira foi o nosso Jacques Cousteau, contador de histórias aos que não dormiam na viagem de aproximadamente 2h30min. à 3 horas de navegação para ir mais isso para voltar. É apaixonado por mar, barcos, mergulhos e tudo que tivesse água no meio até no inverno!

Foi dele a super e legal ideia de afundar um barco bem na Laje de Santos! O primeiro naufrágio "proposital" do Brasil. A partir dai tudo mudou! Uma pedra para descanço dos peixes de passagem e abrigo dos barcos. Depois do naufrágio, que foi levado por reboque na madrugada a revelia da lei, a laje se tornou atraente para todos. Um naufrágio atrai vida e vida atrai mais vida, aos poucos entre uma fatia de pizza e outra, fomos testemunhando o aumento constante de espécies que passaram a habitar por estas águas, quase sempre fria, mas queridinhas..

O número de escolas de mergulho proliferou embora fosse visto como "bem complicado", já tíhamos bem mais companhia para ir adiante.

Foi nesta época que conheci dois irmãos e uma lancha chamada Planet Ocean! Claudio e Luís Dall Pogeto revezavam na pilotagem dela. E nós "lotávamos o redor da pedra e o fundo do mar", e a dividíamos com os da caça-submarina, barcos pesqueiros e com os de faziam mergulho livre ao redor do barcos ou com máscara e nadadeira.

Deste barco fomos para outra opção de embarcação - ATM - AR -TERRA E MAR - Sem chover íamos e vínhamos a toda, e, estávamos sobre o naufrágio e seus novos habitantes várias vezes ao mês!

Com o tempo o número de mergulhadores e barco cresceu Byrosca, Anekin, Pé de Pato, Cachalote, e entre tantas outras surge a Orion Diver que foi especialmente pensada e construída para operar com mergulhos, e não adaptada como as outras!

Mais alguns anos e aparece a área de proteção à Parque Marinho da Laje de Santos! Depois que as "arraias - manta" começaram a fazer moradia mesmo que temporária por lá! Os barcos pesqueiros foram para mais longe infelizmente na região da Queimada Grande. Com isso dolorosamente estamos vendo o fundo ir se deteriorando com o passar do tempo e das redes!

Com água quase sempre fria em volta, em companhia dos Calhaus - outra formação de pedra próxima da Laje que podemos explorar sempre que ventos e navegação permitem, para a nossa alegria. Está é a Laje de Santos - muito mais que uma pedra um Parque Marinho - com muita vida a ser preservado!
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Cássia Marina Moreira   
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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