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Autor Era Dourada - Expansão da Consciência

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 6/7/2014 9:48:15 AM


PAPÉIS E DRAMAS

Ao observar nossa mente podemos nos deparar com muitas crenças que nos induzem a nos colocarmos em determinados papéis diante da vida e das pessoas. Cada um desses papéis nos confere um drama específico que vivenciamos em nossa mente, principalmente em nosso subconsciente. Em nossos pensamentos sempre estaremos alimentando um determinado papel e seu respectivo drama que irão se personalizar em cada um de nós conforme a crença e sentimentos específicos. Cada drama se revela como plano de fundo dos sintomas de ansiedade, angústia, desânimo, irritação, depressão ou outro, que nos conduz ao sofrimento. Entre todos os papeis se encontram, dois papeis bastante comuns que muitas vezes assumimos, inconscientemente, em nossos relacionamentos afetivos, familiares, profissionais ou em relação à própria vida em geral, que são o papel de vítima e de responsável. É bastante proveitoso e interessante observar em que situações ou pessoas estamos atuando e experimentando estes dois papéis.

O Papel de Vítima.

Quando estamos experimentando o papel de vítima é porque interpretamos as situações que vivenciamos no passado acreditando que as pessoas nos prejudicaram e que de alguma maneira estão em débito conosco, que somos infelizes porque as pessoas não estão se portando da maneira que gostaríamos. No momento presente o papel de vítima alimenta um drama em nossa mente que nos induz a um sentimento permanente de insatisfação com relação às outras pessoas.

Como consequência, no momento atual, em nosso subconsciente, nós carregamos crenças que estimulam um sentimento de vítima muito grande que faz com que nós responsabilizemos os outros pelos nossos sentimentos, nossos sofrimentos, nossos problemas e nossas limitações. Não nos damos conta das coisas boas, da ajuda e do apoio recebemos das outras pessoas. Consideramos, subconscientemente, que tudo que recebemos de bom das outras pessoas, não foi mais que obrigação delas. Não validamos, nem damos importância ao que recebemos. Focamo-nos apenas no que ainda nos falta e no que, ainda, os outros não nos ofereceram e que acreditamos que eles devam nos oferecer. Não podemos conceber a nossa felicidade, não podemos nos sentir bem, sem que os outros mudem e atendam às nossas expectativas.

Neste drama, não temos consciência que em nossa mente sempre estamos alimentando o papel de vítima. Assim como, não percebemos que oferecemos muito pouco aos outros, não nos doamos, porque afinal de contas acreditamos que estamos sofrendo por causa dos outros e que são eles que estão nos devendo algo ou nos prejudicando. Por mais que as outras pessoas nos tratem bem estamos viciados no drama de pensamentos e sentimentos constantes de insatisfação, descontentamento, autopiedade e consequentes emoções de raiva, mágoa, tristeza ou outra. Porém, o que temos dificuldade de perceber é que, na realidade, somos vítimas de nós mesmos porque atuando neste papel abrimos mão do nosso poder pessoal e colocamos o nosso poder e a nossa felicidade nas mãos dos outros.

O Papel de Responsável.

Quando experimentamos o papel de responsável é porque interpretamos as situações que vivenciamos no passado acreditando que as pessoas foram por nós prejudicadas, que nós estamos em débito com as outras pessoas, que as outras são infelizes porque nós não somos adequados ou não estamos nos portando de maneira que elas gostariam. No momento presente, o papel de responsável alimenta um drama em nossa mente que nos induz a um sentimento permanente de insatisfação conosco mesmo.

Como conseqüência, no momento atual, em nosso subconsciente, nós carregamos crenças que estimulam um sentimento de culpa muito grande que faz com que nós não consigamos nos sentir bem se os outros não estiverem bem. Não percebemos, nem damos importância ao que fazemos em benéfico dos outros. Focamo-nos apenas no que deixamos de fazer ou ainda não fizemos pelos outros. Acusamo-nos pelos sentimentos e sofrimentos dos outros. Não podemos conceber a felicidade dos outros sem que tenhamos que fazer alguma coisa para que ela aconteça.

Neste drama, não temos consciência que, em nossa mente, sempre estamos alimentando o papel de responsável. Assim como, não percebemos que constantemente nos desrespeitamos, nos deixando em segundo plano e nos dedicamos a fazer para os outros tudo o que acreditamos que os fará feliz. Não percebemos o quanto deixamos de fazer por nós mesmos porque acreditamos que merecemos muito pouco, porque em nosso subconsciente acreditamos que estamos devendo aos outros, que nós somos os responsáveis pelo sofrimento, dificuldade ou problema dos outros. E, quem tem culpa merece castigo. Desrespeitamo-nos porque estamos viciados no drama de pensamentos e sentimentos constantes de responsabilidade pelos outros, de insatisfação e descontentamento conosco mesmos e consequentes emoções de raiva de nós mesmos, culpa, tristeza ou outra. Porém, o que temos dificuldade de perceber é que, na realidade, somos responsáveis apenas por nós mesmos porque atuando neste papel, também, abrimos mão do nosso poder pessoal e colocamos o nosso poder e a nossa felicidade nas mãos dos outros na medida em que acreditamos que nosso bem estar depende do bem-estar dos outros.

Os papéis de vítima e responsável se manifestam em todos os relacionamentos de nossa vida, principalmente nos relacionamentos entre pais e filhos, irmãos, cônjuges, amigos, chefe, etc. Com algumas pessoas podemos nos perceber atuando, predominantemente, no papel de vítima, com outras no papel de responsável. É interessante observar que devido ao poder de criação na realidade externa que estes papéis e seus respectivos dramas possuem, nos relacionamentos pessoais citados acima normalmente uma vítima sempre atrai um responsável e vice-versa. Algumas vezes, também, estes papéis podem se confundir num mesmo relacionamento. O exemplo que se segue é muito comum e pode se encontrar em alguns de nossos relacionamentos mais próximos. Uma pessoa que atua no papel de Vítima tende a se encontrar em situações bastante problemáticas e possui dificuldade de superá-las devido ao fato de subconscientemente acreditar que são os outros ou a vida que devem mudar para ela possa ser feliz. Por conseqüência, é muito comum ela não assumir responsabilidade e não se esforçar para superar estas dificuldades. A pessoa que atua no papel de Responsável com relação a uma determinada Vítima, como inconsciente acredita que só se sentirá bem quando a Vítima estiver bem e sem problemas, num primeiro momento, tenderá a resolver todos os problemas e dificuldades da Vítima. Num determinado ponto no desenvolvimento do relacionamento a Responsável perceberá que a Vítima, também tem de fazer a sua parte, “se ajudar”, para que os problemas possam ser resolvidos. Neste momento a Responsável, começará a estimular e até mesmo cobrar para que a Vítima mude. Porém a Vítima, presa no seu drama e ilusões de vítima, não tem condições de perceber que ela necessita mudar determinadas atitudes e não se dispõe a fazer tais mudanças. Então a Responsável tenderá a fazer mais pressão para que a Vítima com a intenção de ajudá-la. A cada cobrança que a Responsável faça induzindo a Vítima mudar, esta se sentirá agredida.  Muitos conflitos decorrem destes tipos de atitudes. O tipo de cobrança que a Responsável fará à Vítima esperando uma mudança de atitude dela, pode manifestar-se de diferentes modos, seja através de cobranças que estimulem o sentimento de culpa na Vítima ou, até mesmo, em atitudes verbais ou fisicamente agressivas. A pessoa que atua predominantemente no papel de Responsável começa, a partir deste momento, a vivenciar um papel de vítima da que atua predominantemente no papel de Vítima: “Eu faço tudo por você e você não faz nada pra se ajudar”. Ou seja, ela acaba se sentindo vítima da Vítima, porém no fundo ela é vítima do sentimento de responsabilidade que possui com relação à Vítima. Pois ela acredita que só poderá ser feliz quando a Vítima estiver bem. E, assim, o relacionamento conflituoso poderá a prosseguir até o fim da existência. Mas há a possibilidade da Responsável tomar consciência, de que por mais que ela “faça tudo” para ajudar a Vítima e estimule-a a mudar, realmente a Vítima só poderá ser feliz quando ela mesma assumir a responsabilidade por seus problemas e mudar de atitude com relação à vida. A Responsável poderá dar-se conta, finalmente, de que ela não é responsável pelo bem-estar e pela felicidade da Vítima. Então, ela poderá se desapegar das crenças e ilusões deste sentimento de responsabilidade e poderá transformar o relacionamento com aquela que se encontra no papel de Vítima. Não dependendo mais da atitude, da mudança ou não da Vítima para que possa sentir-se bem ou ser feliz. Este tipo de mudança, quando acontece nestes relacionamentos, tendem a acontecer após anos e anos de sofrimentos vivenciados através de desgastantes conflitos e sentimentos de mágoa, tristeza, culpa, raiva, impotência, incompreensão, etc.

Estes papéis de vítima e responsável podem se manifestar não apenas em relacionamentos com outras pessoas, mas, também, no nosso relacionamento com a própria vida, assim como no nosso relacionamento com Deus.

É importante tomarmos consciência em quais relacionamentos estamos carregando crenças que nos colocam a representar qualquer um destes papéis. Ao observar nossos pensamentos, sem julgamentos ou condenações, podemos perceber com que pessoa ou pessoas estamos atuando no papel de vítima ou de responsável, assim como o conjunto de pensamentos que alimentam o drama e os respectivos sentimentos e emoções destes papéis. Em maior ou menor grau, com algumas pessoas de nosso relacionamento podemos atuar no papel de vítima, com outras no papel de responsável.

À medida que vamos tomando consciência de nossas crenças e dos nossos papéis de vítima e de responsável diante da vida e das outras pessoas, nos damos conta de toda a ilusão que se encontra nestes papeis então, podemos assumimos responsabilidade por todas as dificuldades, problemas, sofrimentos e limitações que criamos em nossa vida e em nossos relacionamentos. Se após estas observações, chegarmos a conclusão que estes papéis não nos servem mais, estaremos prontos para começar a utilizar o nosso livre-arbítrio e resgatar o nosso poder pessoal. Poderemos dar início ao processo de nos desapegar destes papéis e suas respectivas crenças e ilusões, transformando estes relacionamentos, de modo que sejam mais satisfatórios e prazerosos para nós mesmos. Desta maneira, criamos uma nova realidade onde a nossa felicidade e o nosso bem-estar não dependem de nada ou de ninguém.

 

Outros Dramas

No processo de observarmos a nossa mente podemos ir descobrindo convicções e crenças, conscientes ou subconscientes, que dão origens a outros dramas específicos que consomem a nossa atenção e a maior parte de nossa energia no dia-a-dia. Estes dramas têm como base alguma coisa que a nossa personalidade acredita que não possui e gostaria de possuir. Ou seja, os dramas se desenvolvem a partir de uma crença de falta ou de carência em nossa vida.

Lembrando que todas as experiências que nós criamos em nossa vida no momento presente estão baseadas em sistemas de crenças condicionados por experiências passadas, podem existir diferentes crenças conscientes ou subconscientes relacionadas a cada drama que observamos em nossa mente e que nos dificultam de criarmos situações mais satisfatórias em suas vidas.

Outro destes dramas é o drama de falta de dinheiro que pode estar relacionado com crenças de incapacidade, de não se ter dignidade para merecer ter poder material, de que é necessário sofrer muito para ganhar dinheiro, de que nada se consegue fácil na vida, de que é perigoso ter dinheiro, ou outra crença.

Um drama bastante comum é o drama da falta de amor que pode estar relacionado com crenças de não se ter dignidade para merecer ser amado por outra pessoa, de não ser bonito o suficiente para se ter amor de uma outra pessoa, de que é perigoso confiar numa outra pessoa, de que amar é sofrer, ou outra crença.

Os dramas de falta de dinheiro e de falta de amor são bastante comuns para a grande maioria das pessoas, porém, existem várias outras possibilidades de nos limitarmos e gastarmos nossa energia com dramas relacionados com a falta ou carência de saúde, de paz, de alegria, de propósito e objetivo na vida, etc.

Tomar consciência e nos libertarmos das crenças e dos seus respectivos dramas que experimentamos em nossa vida é muito proveitoso porque estes dramas consomem grande parte da nossa energia, nos estimulam a vivenciar muitos sofrimentos desnecessários e nos desconectam de nossa divindade, do manual que se encontra dentro de nós mesmos, daquele ponto de paz que possibilita surgirem pensamentos, além do programa da mente, que resolverão nossos problemas.  

CONTINUA NO PRÓXIMO ARTIGO

Jorge Salum - Psicoterapeuta - www.eradourada.com.br


 


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