LIBERTE-SE 1
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Autor Era Dourada - Expansão da Consciência
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 6/7/2014 9:52:05 AM
Ao ignorar o interior, você permanece ignorante. Não ignorar o interior é o começo da sabedoria. Gosto desta palavra ignorância. Ela significa que algo foi ignorado, algo foi desviado, você não prestou atenção a ele. Algo está presente, sempre esteve presente, mas você tem sido negligente com ele. Talvez por estar sempre presente, ele possa ser facilmente ignorado. É muito fácil ignorá-lo; aprendemos a ignorá-lo. Esse é o significado da palavra ignorância. Deixe que a sua busca seja o começo do não mais ignorar o interior, e o despertar virá por si mesmo. E, quando o amor estiver desperto, a vida terá um sabor totalmente diferente: o sabor do néctar, da imortalidade, da vida eterna.- Osho.
A realidade externa nunca é o que acreditamos que ela nos parece ser, ela é, apenas, um espelho da nossa realidade interna. Nossa realidade interna é formada a partir da percepção e interpretação que a nossa personalidade faz da realidade externa. Nossa personalidade é constituída por um conjunto de crenças que fazem parte de nossa mente que estabelece uma maneira personalizada de conceituarmos e de interpretarmos a nós próprios, às outras pessoas, aos eventos e à vida em geral, ou seja, à realidade externa. Este conjunto de crenças que constitui a nossa personalidade foi formado a partir de todas as experiências que tivemos no passado.
Todos nós passamos por diversas experiências no passado, entre elas: perdas, frustrações, enganos, rejeição, abandono, humilhação, incompreensão, injustiça, punição, traição, fracassos e rros, abusos.
No momento em que a experiência é vivenciada podemos reagir com diferentes emoções ou sentimentos, entre eles: medo, raiva, tristeza, culpa, mágoa, solidão, vergonha, revolta, inveja, incapacidade, impotência, menos-valia, desânimo.
A combinação de uma determinada experiência passada com a emoção ou sentimento, vivenciado no momento da experiência, formata uma crença dentro de nossa mente, que poderia ser:
- Eu não sou amado / considerado / desejado;
- Eu sou inferior / superior aos outros;
- Eu não sou bonito / capaz / bom o suficiente / inteligente;
- Eu sou responsável pela felicidade / infelicidade dos outros;
- Os outros são responsáveis pela minha felicidade / infelicidade;
- Eu não mereço ter dinheiro / poder;
- Eu não mereço o carinho / amor / consideração / atenção / respeito dos outros;
- Se eu for fiel ao que eu quero / ao que eu gosto / a quem eu sou não serei aceito pelos outros;
- Eu sou um peso para os outros;
- A vida é dura / viver é sofrer / tudo é muito difícil;
- Eu só faço besteira;
- Eu não sou capaz de tomar decisões corretas;
- Eu não sou compreendido;
- Não é seguro expressar os meus sentimentos;
- Eu não posso errar;
- Eu tenho que ser perfeito para receber o amor/ a consideração dos outros;
- Eu preciso lutar ou mostrar a minha força para ter o amor / a consideração / o respeito dos outros;
- Eu mereço sofrer;
- Os homens/as mulheres não são confiáveis
- Eu não sou importante;
- Eu sou uma decepção / imperfeito / burro / fraco / indefeso;
- Eu tenho que lutar muito pra conseguir o que quero;
- Eu preciso do amor de uma determinada pessoa pra ser feliz;
- Eu sou uma pessoa má;
- Eu não quero estar aqui.
Estas crenças formam filtros que nos impedem de ver a realidade atual como ela realmente é, ou, como preferem os orientais, estas crenças são os véus de Maya, da ilusão, que encobrem a verdadeira realidade.
A somatória destas crenças formata um “programa” em nossa mente que nos induz a interpretar a realidade atual de uma maneira distorcida e nos condiciona a reagir às experiências do momento presente da mesma maneira que reagimos no passado, por exemplo: em um ambiente de trabalho, cada funcionário pode criar uma diferente realidade ao ver o seu chefe de “cara feia”, assim, uma determinada pessoa que vivenciou experiências passadas que a condicionaram a desacreditar na sua própria capacidade, poderá interpretar a “cara feia” do chefe acreditando que ele está insatisfeito com o desempenho dela e reagir estimulada pelo sentimento de insegurança que se encontra armazenado dentro de si, o que poderá desencadear em certo nível de ansiedade e uma série de preocupações subseqüentes. Desta maneira, esta pessoa reforça e recria, neste momento, a realidade interna dela. Outro colega de trabalho que foi marcado por situações passadas de abuso, injustiça e humilhação poderá interpretar a “cara feia” do chefe como mais uma agressão sofrida a ele, o que reforçará ainda mais a indignação e a raiva dentro si e a recriação de sua realidade interna. Um outro colega de trabalho que sofreu abandono e rejeição no passado e que, no sistema de crenças dele, não acredita que é digno de receber a estima de outras pessoas, poderá interpretar a “cara feia” do chefe como mais uma desaprovação à pessoa dele e reagir estimulado pela angústia e pela tristeza que se encontram dentro dele relacionadas com a necessidade de ser bem quisto pelos outros, reforçando e recriando neste momento a sua realidade interna. Todo este processo, na maioria das vezes, acontece de maneira inconsciente e cada um destes colegas de trabalho acreditará na ilusão da sua própria realidade interna, gerando mais stress para as suas vidas, reagindo e tomando atitudes baseadas nestas crenças, recriando, perpetuamente, a sua própria ilusão individual.
A nossa personalidade cria a realidade externa através das crenças e dos padrões de reações emocionais condicionados pelas experiências passadas e reforça a ilusão do passado a cada novo momento.
Os estudos mais recentes sobre a influência da personalidade no desenvolvimento e controle do estresse demonstram que mais do que o acontecimento em si, a maneira como o interpretamos, sentimos e a forma pela qual reagimos a ele – a ilusão da realidade interna - é o que nos provoca estresse. Outra descoberta importante e interessante nestes estudos é que a ocorrência do estresse não requer necessariamente que haja perigo real. Uma preocupação qualquer ou um problema imaginário – a ilusão da realidade interna - pode iniciar o processo de estresse. A reação de estresse tem como base a percepção por parte da personalidade de algum tipo de ameaça ao seu bem-estar e esta ameaça tanto pode ser verdadeira, como algo que consciente ou inconscientemente é percebido como tal. O componente imaginário, provindo do interior da pessoa, é muito mais significativo que a circunstância considerada como a fonte do estresse. Uma mesma situação não constitui uma fonte de estresse para dois indivíduos de personalidades distintas. Enquanto um dará uma resposta adequada sem muito esforço, o outro poderá apresentar uma crise de angústia. Pode mesmo acontecer que o primeiro nem preste atenção ao que o segundo considere como muito importante.
Alguns destes padrões que fazem parte da nossa personalidade nós temos consciência, mas possuímos dificuldade de transformá-los porque estamos apegados às crenças e às emoções relacionadas a eles. Em algumas situações de nossa vida, compreendemos a forma mais adequada e satisfatória para nós de agirmos, porém quando nos encontramos na determinada situação, a crença e a respectiva emoção conectada a ela nos dominam e nós acabamos reagindo de uma maneira que não nos é satisfatória.
Tomemos como exemplo uma pessoa que possui uma crença de incapacidade em algum aspecto de sua personalidade. Esta pessoa pode estar consciente deste sentimento de incapacidade e desta maneira vai deixar passar muitas oportunidades que a vida oferece porque não acredita que será bem sucedida ou, algumas vezes, poderá até tentar, porém como irá atuar acreditando que não é capaz, não irá conseguir um bom desempenho, pois recriará, na realidade externa, a crença que existe em sua realidade interna. Esta pessoa tem consciência da sua limitação, porém tem dificuldade de superá-la devido ao fato de estar apegado à crença e ao sentimento de incapacidade.
Muitas das crenças que fazem parte da nossa personalidade nós não temos consciência. Nestes casos, a dor relacionada com uma determinada crença é tão grande, quase que insuportável, que, para nos protegermos da dela, cultivamos a crença no subconsciente. Desta maneira, não entramos em contato diretamente com a dor e atuamos em nossa vida numa atitude que vise supercompensar a determinada crença, mas mesmo assim, vivemos dentro da limitação que ela nos impõe e de conseqüentes sofrimentos. Aproveitando o exemplo da crença de incapacidade acima citada, uma pessoa que supercompense o sentimento de incapacidade poderá a atuar como pessoa extremamente capaz entre todos. Porém, ela não atua de uma forma tranqüila e relaxada, ela agirá tentando fazer tudo de uma maneira que o resultado seja exageradamente perfeito. Por mais que atue com capacidade, sempre estará insatisfeita consigo própria, exigindo de si mesma perfeição máxima em tudo o que faz, sempre preocupada, tensa e estressada com o seu desempenho, sempre carregando uma sensação que poderia ter feito melhor. Este tipo de atitude, também, irá acarretar sofrimento e limitação na vida dela.
Nos dois exemplos a crença é a mesma, porém o sofrimento e as limitações diferem. O mais importante de se observar nestes dois casos é que a crença é irreal, em nenhuma das duas possibilidades as pessoas são incapazes, mas a realidade interna, consciente ou subconsciente, criará a realidade externa.
A maneira particular que nós possuímos de perceber a nós mesmos, aos outros e aos eventos da vida, em geral, não corresponde à verdadeira realidade. É a ilusão virtual do programa em nossa mente que ficou formatado a partir de experiências passadas que faz com que vejamos a realidade do momento presente de uma forma distorcida. Este programa nos induz a repetir as mesmas atitudes, decisões e reações emocionais diante das novas experiências que a vida oferece a cada instante e, assim, perpetuamos a realidade do passado, recriamos todas as dores e sofrimentos com os quais o programa foi formatado.
A maior parte da atividade deste programa é desconhecida por nós mesmos, porque ela se processa em nosso subconsciente. Acreditamos que temos o poder de comandar a nossa vida, mas, na maior parte do tempo, somos comandados, conscientes ou inconscientes, por este programa. Recriamos e retroalimentamos, no presente, crenças, padrões de reações, atitudes e decisões que foram condicionados no passado.
Vivemos no piloto-automático, abrimos mão do nosso poder pessoal diante da vida e do nosso destino e eternizamos o passado no futuro, perpetuando as mesmas dores, sofrimentos, desconfortos e limitações.
Quando conseguimos perceber o quão insensato é viver dentro deste programa, desta ilusão criada pela nossa mente, tendemos a nos perguntar como podemos reformatar este programa, sair do piloto-automático e recuperarmos o nosso poder pessoal diante da vida. Geralmente esta pergunta, vem junto com um rápido vislumbre, uma sensação de uma possibilidade, ainda não bem compreendida, de que vivemos uma ilusão e que podemos adquirir o poder de recriar o nosso presente e o nosso futuro, diferente do passado, sem sofrimentos e limitações. Esta sensação é verdadeira e ela vem de nossa Divindade interior, da nossa verdadeira identidade, da nossa verdadeira realidade, uma realidade de paz, alegria, sabedoria e amor que é difícil de ser percebida e acessada quando estamos mergulhados na ilusão de nossas crenças. Conforme a crença de cada um, esta Divindade, pode ser chamada também de Deus, Eu Superior, Presença, Espaço Não-Dual, Unidade, Self, Espírito Santo, Fonte, Amor, “Nosso Melhor”. É através dela que entraremos em contato com a nossa intuição, com o “manual” personalizado que nos ajudará a conduzir a nossa vida fora do programa condicionado pelas experiências passadas.
Muitas pessoas sentem um “chamado” dentro de si, uma necessidade de se espiritualizarem e ao mesmo tempo uma dificuldade em saber como fazer isso. Muitas pessoas acreditam que poderão se espiritualizar participando de uma determinada religião, filosofia, ritual, grupo espiritualista, esotérico, místico ou de qualquer outra instituição ou grupo que transmita a elas uma sensação de que elas estão de alguma maneira se espiritualizando. Algumas vezes estes caminhos podem até serem úteis, para alguns de nós, em determinadas fases de nossa vida, porém chegará um momento que estes caminhos não nos trarão satisfação.
Os caminhos que nos estimulam a buscar um Deus fora de nós, uma autoridade externa que nos valide como uma pessoa espiritualizada, provavelmente não irão preencher o vazio que só será preenchido quando sentimos e vivenciamos a presença de Deus dentro de nós mesmos. Algumas vezes, quando buscamos Deus fora de nós é possível que estejamos apegados a alguma crença subconsciente de que se não seguirmos as regras e mandamentos de uma determinada religião ou filosofia algum castigo ou alguma coisa ruim poderá acontecer conosco ou não poderemos ser aceitos e amados por Deus ou não iremos para o céu depois que morrermos ou, ainda, que teremos uma próxima encarnação com mais dificuldades ou outra crença relacionada.
A maior parte dos caminhos que colocam Deus fora de nós mesmos não poderá oferecer uma experiência autêntica e satisfatória de espiritualização. Um dos caminhos mais fáceis que possibilita a espiritualização e que preenche o vazio existencial de modo completo e satisfatório é através da expansão da nossa consciência, do conhecimento e do desapego de nossas crenças limitantes e da unificação com a nossa Divindade interior.
CONTINUA NO PRÓXIMO ARTIGO.
Jorge Salum - Psicoterapeuta - www.eradourada.com.br
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