Liberte-se da Dependência Emocional!
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Autor Roberto Possarle
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/05/2007 12:04:36
Agora que se inicia mais um ano, onde muitas promessas de mudanças foram feitas ao brindar tudo aquilo que passou, após refletir sobre os avanços conseguidos e o que ainda não foi possível ser realizado, deve-se fazer uma pergunta: consegui me libertar da dependência emocional?
Esta é uma área em que muitas pessoas estão envolvidas de maneira equivocada, ora moldando o parceiro para se encaixar em seu ideal de mundo, ora se anulando por não conseguirem expressar sua subjetividade ou identidade. Até quando continuará fazendo aquilo que tem importância para o outro, exigindo aquilo que o outro não pode lhe dar, esquecendo de realizar suas vontades? Quantos "nãos" quis ter dito e não conseguiu pois não quis magoar o outro, mesmo que isso tenha significado magoar-se a si mesmo?
Quantas vezes obrigou o outro a realizar suas vontades, pois não teve a coragem de assumir que em determinadas circunstâncias era puro capricho seu? Indo mais além, o que o prende a algo ou a alguém? Qual o ganho secundário que tem por se manter nessa situação? Quanto tempo ainda tem pela frente? Simplesmente, viva... seja você mesmo... aproveite... ame... e se ame.
Como indaga um personagem de Tolstoi: “...e se toda a minha vida tiver sido um erro? E se meus impulsos ou desejos que foram reprimidos em mim, talvez, representassem o que havia de real enquanto todo o resto era ilusório?”
Da próxima vez em que estiver diante de uma decisão que envolva escolher entre assumir ou não o controle de si mesmo, fazer sua própria opção, formule a seguinte pergunta: por quanto tempo permanecerei morto? Se não começar a dar os primeiros passos em direção à sua realização, pode ter certeza de que fará sempre o que os outros querem que faça. E pare de obrigar o outro a realizar seus desejos.
Esta é a sua vida. Faça com ela o que você quiser, mas tenha a melhor vida que já pôde desfrutar. Mas, assumir o comando de si próprio envolve abandonar muitas crenças limitantes. Envolve também, e principalmente, descobrir em quem e no que ainda está enganchado. E lembre-se: em qualquer relacionamento em que duas pessoas se tornam uma, o resultado final é sempre duas meias pessoas. Enquanto pensar e sentir o que o outro pensa e sente, não há necessidade de ter o trabalho de determinar o que é melhor para você.
Todo crescimento é a integração de valores aparentemente opostos, mas complementares. Sua fraqueza, muitas vezes, se torna seu maior trunfo.
Roberto Possarle
Educador, Psicanalista com Especialização em Psicopatologia
[email protected]
www.desintoxicando.com.br
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 12
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