Lidando com os hábitos e a dependência

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Autor Rodrigo Durante

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 3/10/2020 1:16:16 PM


Tudo o que condicionamos nosso corpo e psicológico a fazerem, se torna um aspecto de nossa personalidade, uma entidade que atua como um piloto automático realizando tarefas em nosso lugar. Sejam para hábitos físicos, dependências emocionais, estilos de vida etc., esta entidade que alimentamos é totalmente programada, tem respostas e reações prontas e não se permite outras alternativas. Em alguns aspectos, todos somos assim, totalmente programados e fechados em nossas crenças à qualquer mudança sugerida, sempre nos justificando ao invés de nos abrirmos para mudar.

Quando temos um hábito, nosso subconsciente trabalha para sustentar este hábito, alimentando "verdades” a partir das quais nós enxergamos nossa realidade. Por exemplo, alguém que tem muita preguiça e prefere dormir a realizar atividades, poderá desenvolver crenças para validar este hábito, dará justificativas para não perdê-lo e não causar em seu corpo nenhuma dor ou sofrimento de abstinência, mesmo que este hábito não seja saudável, necessário, ou seja consequência de algo oculto, como medos, depressão ou desequilíbrio hormonal, por exemplo.

Este nosso mecanismo atua tanto para os hábitos físicos quanto para os hábitos psicológicos, padrões de pensamento, reações emocionais etc.

Como seres multidimensionais que somos, o físico, emocional, mental e espiritual sempre funcionam juntos. O que ocorre em um plano tem uma causa e repercussão nos outros. E é por isso que a mudança exige uma transformação holística, trabalhando assim a questão em todas as suas dimensões. É pela multidimensionalidade do hábito-mentalidade-comportamento que estamos sempre criando verdades para justificar quem somos, como vivemos e assim dizermos como a vida é. Este é o mecanismo do condicionamento-aprisionamento. Os hábitos físicos e psicológicos estão associados a apoios emocionais e nos prendem em zonas de conforto imaginárias, sejam conscientes ou inconscientes. Eles podem ter suas origens também em vidas passadas e questões de ancestralidade.

Por esta razão não há outra saída para se libertar de um hábito qualquer senão identificar o padrão, escolher diferente e enfrentar sua abstinência. Mas uma vez que passamos dessa fase, podemos notar claramente como todas as nossas crenças, sensações e justificativas que usávamos anteriormente já não funcionam mais. Já libertamos as nossas células da necessidade daquela função, nosso corpo começa a voltar ao seu estado natural (sem interferências) e nosso psicológico corresponde abrindo-se para outros pontos de vista a respeito daquele assunto, de nós mesmos e da vida. Um exemplo claro é quando alguém decide parar de comer carne. Enquanto carnívoro, ele gostava da carne, seu corpo dependia dela e assim a pessoa criava razões para continuar comendo. Uma vez decidido parar e passado o período de desintoxicação e abstinência, a pessoa já percebe os benefícios e consolida uma outra mentalidade a respeito deste assunto, aceitando com mais facilidade novas verdades sobre isso. Por isso é tão difícil para alguns consumidores e usuários de certos produtos ou alimentos aceitar certas mudanças em suas vidas, por causa do condicionamento.

O hábito físico tem sempre suas raízes emocionais, mentais e espirituais, o que dá uma maior sensação de “verdade” naquele padrão. Isso ocorre para qualquer tipo de dependência.

O hábito, mentalidade ou comportamento pode ser tão óbvio como um vício ou imperceptível como o hábito de acusar alguém, de sentir-se vítima, de se comparar com os outros, se inferiorizar, achar que nunca tem o suficiente para ser feliz, ter medo, acreditar nas sugestões do medo etc. Mais sutis ainda, são os hábitos que acreditamos serem positivos, mas que mascaram feridas e outras questões interiores mais profundas.

Se temos como verdade que dependemos de algo para sermos felizes ou estarmos seguros, por exemplo, saímos de nosso equilíbrio interior criando carência, escassez e comportamentos manipuladores para garantir o suprimento daquilo que acreditamos que nos falta. Isso acontece a respeito de coisas que queremos possuir, pessoas que queremos nos relacionar, situações que queremos viver. O mesmo ciclo de criação e sustentação de “verdades” que envolve o físico, emocional e mental que precisa ser identificado e equilibrado para nossa libertação também atua aqui.  É importante lembrar, no entanto, que nem todos têm as mesmas necessidades e há hábitos que podem ser prejudiciais a alguns mas que são benéficos para outros. Vale prestar mais atenção em nosso corpo e mundo interior, atentos e respeitando os sinais que nosso corpo e a vida nos dão, para desta forma encontrarmos o melhor caminho a seguir.
Aceitando a paz, o amor e a alegria de viver como nossos guias, nossa transformação certamente nos conduzirá para uma vida melhor!

Em Paz,
Rodrigo Durante.


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