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Lucidez e loucura

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 5/21/2010 5:35:01 PM


Muita confusão sempre se fez entre a pessoa considerada lúcida, e a pessoa considerada "louca" ou perturbada mental. A tênue divisa que separa uma condição da outra é o "fio de navalha" da ciência oficial. É o labirinto onde procuramos uma saída.

Desde a Antiguidade, muita loucura se fez em nome da "normalidade". No entanto, até hoje, os conceitos se misturam confundindo leigos e estudiosos do comportamento humano.

O problema é que foi criado há alguns séculos atrás, um paradígma ocidental do comportamento humano. Modelo baseado nos valores ligados ao mundo físico, palpável, concreto... associado à experiência humana de perceber com os cinco sentidos, a sua realidade inserida neste mundo material.

A partir de então, todo indivíduo rotulado de "diferente" pela mentalidade vigente, era considerado elemento perigoso para o convívio em sociedade. Portanto, discriminado e, muitas vezes, afastado para sempre do convívio social.

Essa mentalidade rendeu séculos de preconceito e de perseguição aos diferentes. Somente após o trauma da Inquisição que os primeiros estudiosos da psique humana iniciaram as suas pesquisas na tentativa de projetar um pouco de luz do conhecimento adquirido.

Contudo, até os dias atuais, a confusão continua instalada, embora mais "sutil" no sentido de sua aceitação e interpretação contemporânea. Os diferentes já não são mais caçados. A mediunidade começa a ser reconhecida no meio científico, e personalidades antes malditas ou rotuladas, como Allan Kardec e Chico Xavier, entre outros, passam a ser referências de idoneidade moral e de equilíbrio na mídia.

O medo do diferente, que antes ameaçava o paradígma da normalidade, passa a ser visto ou aceito enquanto possibilidade de mudança. Já é um bom começo de uma caminhada que ainda tem muito chão a ser percorrido...

No entanto, instalado lá no inconsciente coletivo, o medo de ser considerado "estranho" aos olhos dos "normais", permanece atuando psíquicamente e inibindo o desabrochar de potencialidades inerentes ao ser humano. O estígma do "esquisito" continua freando iniciativas ou provocando conflitos pessoais naqueles, que por medo da aceitação de suas experiências "anormais", acabam bloqueando o fluir do sexto sentido.

A palavra "lúcido", conforme o dicionário, possui um interessante significado porque abre possibilidades: "brilhante, límpido, transparente, claro, preciso". Enquanto o termo "louco", ao contrário, fecha possibilidades: "perdido, contrário à razão, extravagante, esquisito, demente, alienado".

Diante dessa dicotomia, herança da Antiguidade, lucidez e loucura representam uma tomada de consciência e, ao mesmo tempo, um desafio para aqueles que gostariam de assumir a condição de "diferentes" em um estado de coisas que, lentamente, começa a mudar e a aceitá-los no convívio social.

A partir do Terceiro Milênio, os esquisitos começam a assumir o seu lugar em todas as áreas do conhecimento humano, e a "quebrar a espinha dorsal" de um paradígma comportamental construído há séculos.

A "lucidez" começa a entrar no campo do conhecimento da loucura, e a extrair de suas entranhas, novos elementos antes desconhecidos à luz da ciência. E a entender que o "pleno uso da razão" possui um significado relativo se considerarmos a experiência mediúnica associada à nossa natureza espiritual...

A "loucura", por sua vez, começa a ser "dissecada" e associada, em parte, à lucidez. E, em outra parte, associada aos desequilíbrios provenientes do complexo psíquico-espiritual do homem. Cada caso será um caso analisado e tratado conforme a condição integral do indivíduo, ou seja, a sua natureza bio-psico-sócio-espiritual.

O mais importante, por enquanto, é o indivíduo que se sente diferente, assumir sem medo de ser feliz - ou infeliz - a sua "diferença", porque é desafiando e transformando realidades que o homem aprimora o conhecimento sobre si mesmo.

Atualmente, os velhos conceitos de lucidez e loucura começam a desbotar com a ação dos novos tempos de transformações. Uma nova fase de transparência se avizinha para a humanidade. Nos encontramos numa fase transitória, intensa. Exatamente no ponto crucial onde termina a "alienação" e inicia "o claro, o preciso e o transparente".

Psicoterapeuta Interdimensional.

flaviobastos


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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