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Maria Herzog

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Autor Marcos Spagnuolo Souza

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 1/23/2011 9:27:00 PM


Estou sentado na beira de um lago observando a paisagem e comecei a refletir o significado de ser uma pessoa espiritualizada e recordei de uma mulher muito querida refletia todos os paradigmas de ser espiritualista. Ela não mais existe no nosso plano e enquanto esteve entre nós vivenciou totalmente o mundo divino e considero uma graça divina ter participado de muitos momentos de sua vida. Durante muitos anos ela morou em uma simples casa no interior do Espírito Santo e somente mudou para uma cidade quando aposentou no magistério de uma escola agrícola. Foi ela que me deu as mãos conduzindo-me a primeira pedra, ou seja, levou-me para o meu primeiro degrau nos estudos sobre metafísica e a partir dessa data tivemos oportunidade de conversarmos sobre as coisas ocultas que estão encobertas pelo véu negro da deusa Perséfone.

Devido à fatalidade do destino não estive com ela nos últimos anos de sua existência e pesa no meu coração a lacuna de tempo que não pude ficar ao seu lado. Tentar descrevê-la é muito difícil, mas, posso dizer que se alimentava com o mínimo necessário, não freqüentava as residências de pessoas que estavam fora do seu restrito círculo de amizade e seu cotidiano se restringia a ler assuntos que extrapolavam aos desejos dos entes ligados ao plano terreno. A maior parte do tempo passava em seu quarto meditando e conversando com entes espirituais ou simplesmente admirando outras dimensões. As coisas do mundo não atraiam a sua atenção e possuía os objetos necessários a sua sobrevivência. Sua fisionomia não demonstrava alegria ou tristeza, mas espelhava amor por tudo que estava em sua volta. Não se alimentava de nenhum tipo de carne por saber que todos os seres vivos são nossos irmãos optando por uma alimentação vegetariana. Não posso esquecer o seu caminhar vagaroso sem nenhuma necessidade de se apressar, significando que não tinha nenhum objetivo a ser atingido no nosso plano.

Quietude e o silêncio envolviam seu corpo, no entanto, seus ideais metafísicos irradiavam em direção ao infinito beneficiando todos que estavam sintonizados com aquele nível vibratório. Sozinha, sentada em uma cadeira no seu quarto de dormir permanecia horas e horas meditando, configurando o seu modo de ajudar o próximo, pois suas idéias eram projetadas e continuam sendo irradiadas, vencendo espaço e tempo, nutrindo almas que necessitam do referido alimento. Seu nome Maria, simples como foi sua vida, continua vivendo como alma, difundindo o fantástico e misterioso mundo metafísico.

A Maria nos anos de 1986 me deixou um texto: "Queres ser um cátaro? Transforma antes, em uma rosa, o teu coração. O que é uma rosa? Responde um gentil poeta: ‘Uma rosa, não é só uma rosa. Uma rosa é uma rosa. A rosa é o símbolo do mais puro, do mais belo, do mais delicado e precioso que há no imo de ti." (Maria de Souza Herzog)


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