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Me caíram os butiá do bolso!

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 16/12/2010 22:44:03


Expressão chula, mas que possui um amplo significado no contexto familiar, religioso e sócio-político de um povo, de uma nação. A começar pela cultura, arraigada às tradições passadas de geração em geração, onde o jovem exerce papel de multiplicador de ídéias, condicionamentos e tendências comportamentais em prol de simbolismos que representam, entre outros, uma fé religiosa, uma sigla partidária ou as cores de uma agremiação desportiva.

O fanatismo, quando vivenciado ao extremo, pode matar ou morrer em nome da fé religiosa, do amor cego a um partido político ou a um clube de futebol. Desta forma, paixão e fanatismo se confundem perigosamente quando deixamos de usar a razão como instrumento que possa avaliar as nossas compulsivas tendências comportamentais. É quando agimos emocionalmente em defesa daquilo que "amamos" sem entender os verdadeiros motivos da louca paixão que nos consome. E assim tem sido, desde tempos imemoriais, quando o homem matava e morria pela fé cega em um ideal "recheado" de idéias, planos, cores e esperança de dias melhores...

Somos a consequência do que fomos no passado. Embora, nos dias atuais, a fé e o amor cegos tenham adquirido formas modernas de atrair, seduzir e conquistar. "Tentáculos" que mantém o indivíduo sob o seu domínio através de processos obsessivo e obsessivo-compulsivo. Situações que oferecem riscos à saúde mental e decorrentes desequilíbrios psíquico-espirituais que acabam interferindo nas relações interpessoais e sociais.

A expressão popular escolhida como tema deste artigo, representa o instante de perplexidade, frustração e incredulidade quando nos deparamos com a realidade nua e crua que - como se fosse uma guilhotina dos velhos tempos medievais - decepa os sonhos que acalentamos.

No amor ou fé racionais, as situações descritas anteriormente são menos complicadas de serem "digeridas" pelo sistemático uso da razão. O mesmo não ocorre quando o amor e a fé são cegas, onde a paixão e o fanatismo "abrem alas" para o desequilíbrio, que por sua vez, supervaloriza a sensação de frustração, tornando a experiência mais amarga, sofrida e mais difícil de se lidar à nível consciente.

A expressão em pauta, proferida por um conhecido após o jogo do Internacional de Porto Alegre contra o desconhecido Mazembe do Congo, válido pelas semifinais do Mundial Interclubes de Futebol, que terminou em dois a zero para a equipe africana, expôs o sentimento de frustração e desespero do torcedor colorado, captado pelas câmeras de televisão, e reforçou a máxima que vale para todos que são torcedores, crentes ou militantes apaixonados e/ou fanáticos: a de que a fé e o amor devem passar pelo crivo da razão...

A expressão, portanto, serve como referência, isto é, como limite (fronteira) entre o momento de perplexidade racional e irracional. Momento em que, diante da experiência de decepção e dor, reagimos de uma forma psíquicamente saudável ou de uma forma psíquicamente perturbada, ao prolongarmos a experiência misturando sentimentos negativos, como a raiva, a vingança e a violência, que manifestam-se em estados depressivos ou em atos praticados.

Até "me caírem os butiá do bolso",  tudo bem! O problema será depois, quando diante da "perda", nos conformamos e tocamos a vida para a frente... ou saímos a procura dos butiás que encontram-se perdidos pelo caminho. E se não encontrarmos o que procuramos, o que faremos com o sentimento que permanece "guardado" no peito, dilacerando o nosso coração e turvando a nossa mente?

Sempre é tempo de mudar, de rever conceitos em relação à vida nas suas mais variadas formas de manifestação.

 

flaviobastos
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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