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Medo de recomeçar...

Atualizado dia 1/24/2007 3:43:59 PM em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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Janeiro, sol, mar. O que mais é preciso para ser feliz??? Olhando aquele lindo mar da Bahia, cercada pelos gritos de alegria das crianças e pelo barulho contínuo da rebentação das ondas, pensava no recomeço, na volta para São Paulo, para minha vida. Abstraindo-me das considerações pessoais abri minha mente para observar as pessoas que estavam à minha volta. Afinei meus ouvidos para as conversas e abri meu coração para compreender a profundidade dos planos e desejos expressados por cada um.

Era exatamente isso o que acontecia, em meio a conversas corriqueiras sobre dietas para 2007, novos cursos e desejos ardentes de mudar de emprego; cada um do meu grupo de amigos esperava algo mudar em sua vida. Como todas as pessoas estavam envolvidas no processo de autoconhecimento, sabiam que concretizar esses sonhos dependia também de sua ação, mas não completamente.

Interessante pensar isso, não é? A vida depende de nós, mas não completamente... Há pelo menos quinze anos acompanho o movimento da ‘nova era’, desde a entrada triunfante dos caminhos da neurolingüística até as canalizações de mensagens de extraterrestres... Cada vertente que apareceu apresentou sua fórmula de libertação e transformação do sofrimento e pelo que posso notar as que sobreviveram foram aquelas fórmulas que as pessoas conseguiram trazer para seu dia-a-dia e praticar. Vejo como o maior desafio do homem espiritualizado colocar o que aprende em prática, porque todos nós sabemos o que poderia nos curar, porém nem sempre conseguimos viabilizar isso no mundo objetivo. E de fato devo concordar que não é uma tarefa fácil, pois exige constância, paciência e perseverança.

Como gosto muito do Tarot e das orientações que esse instrumento oferece no que diz respeito a direcionamentos, fiz uso dessa ferramenta para orientar algumas pessoas mais próximas e ficou claro o medo que tomava conta delas. Um medo difuso, mas de raízes profundas, algo do inconsciente misturado com certo preciosismo em fazer o que precisa ser feito para a vida dar certo. Em todos notei uma apreensão em relação aos resultados. Era como se ouvisse a pessoa dizer: “E se não der certo”? Tudo isso como se o ano novo pudesse cobrar de todos nós uma assertividade absoluta em relação aos nossos compromissos. Como se tivéssemos a obrigação de acertar desta vez. Como se esta fosse a nossa última chance de dar certo na vida, nas nossas empreitadas. Assim, as pessoas estavam relutantes em voltar ao seu dia-a-dia. Afinal, as praias eram tão lindas, a companhia das pessoas tão agradável e a rotina que aguardava cada um não tinha nenhum desses encantos. O que fazer?

Nos meus atendimentos conversei muito sobre aceitar a condição temporal da vida. Porque, como o budismo nos ensina, tudo na vida passa. E não é porque temos pela frente um novo ano, que ficaremos imobilizados pelos desafios. O medo é o carrasco, pois o medo nos imobiliza, o medo cria os fantasmas do insucesso e do fracasso. Quando - ao contrário disso - compreendemos que sempre poderemos recomeçar e que quando aprendemos com os nossos fracassos criamos novas habilidades de lidar com a vida, enfrentar um recomeço não fica tão difícil. Lembrei da lição do filho pródigo que o pai acolhe em seus braços e oferece conforto e aceitação. Acho que para dar certo na vida precisamos praticar essa lição de tempos em tempos.

Sugiro a você, no caso de sofrer deste mesmo desconforto em relação aos seus votos e planos para o ano novo, uma meditação para ajudar a superar os desafios:
Imagine que você vem por um caminho quando percebe uma criança vindo em sua direção. Você observa, então, que esta criança é você e abre seus braços para acolhê-la. Faça deste abraço um momento único de amor, perdão, auto-aceitação e fé. Sinta esta boa vibração tomar conta de você. E se acolha profundamente. No caso de sofrimentos mais profundos, conforte a si mesmo dizendo que tudo vai passar, por que de fato, tudo vai passar. Sempre dias melhores virão.

Como nos ensina o poeta dizendo da coragem das ondas do mar que se recriam constantemente mesmo sabendo que encontrarão um fim em si mesmas, vamos com entusiasmo recomeçar, porque a felicidade e realização, antes de estarem fora, nas conquistas do mundo, nos relacionamentos com as pessoas, estão dentro de nós, na forma com a qual encaramos a vida.

Se você deseja saber mais sobre meditação, autoconhecimento e autocura, venha participar do Grupo de Meditação que a Maria Silvia Orlovas coordena no Espaço Alpha Lux.

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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