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Memórias de um pseudo-esquizofrênico - I

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Autor Teresa Cristina Pascotto

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 24/03/2011 09:28:09


Ontem tive a gratificante oportunidade de receber o depoimento de um Ser Espiritual, que me transmitiu - telepaticamente - todo o relato de sua última encarnação aqui na Terra, em que viveu a experiência da esquizofrenia, ou melhor, da falsa esquizofrenia. Sua intenção, ao oferecer sua história, foi no sentido de colaborar para o "desvendar dos mistérios" ocultos na mente humana, onde existe toda uma realidade negativa, que é a verdadeira causa de todos os nossos males, desequilíbrios, "transtornos", e das dificuldades que temos em lidar com a vida, é dentro dos recônditos obscuros do inconsciente que estão todas as respostas e soluções para as questões de nossa vida.

Seu desejo foi de transmitir uma idéia de como podemos entrar facilmente em processos destrutivos, por ignorância, medo, preguiça ou covardia, os quais podem nos levar a desencadear condições de desequilíbrio extremo, que poderão aparentar, pelos sintomas e forma de manifestações, serem algum tipo de patologia psíquica, mas que nem sempre o são em verdade. Às vezes, um Espírito, antes de encarnar, escolhe viver a experiência da "loucura" em sua vida, mas nem sempre é assim. Algumas vezes esta condição acontece apenas por conta de fatores externos, por dificuldades de lidar com a vida, que levam a pessoa a buscar um mecanismo de fuga da realidade, vivendo uma condição de "pseudo-loucura". Este foi o caso dele. Segue seu relato.

Eu havia escolhido, para essa encarnação, ser médico psiquiatra, e possuía todos os dons e conhecimentos necessários para tal fim. Eu tinha sabedoria suficiente para me tornar um psiquiatra "diferenciado" dos demais, pois o planejamento de minha missão de vida determinava que eu trabalharia de uma forma "alternativa", utilizando-me de pesquisas, procedimentos e técnicas variadas, que fugiam às limitações e padrões determinados pela psiquiatria convencional, com a intenção de encontrar novos caminhos para a cura das "anormalidades e desequilíbrios de ordem psicológica e mental". Eu tinha como propósito de vida ultrapassar as limitações e as barreiras impostas pela psiquiatria convencional, e trazer inovações nos tratamentos, através de técnicas simples, mas de forte impacto e grande efeito de cura.

Em determinado momento de minha vida, antes de ingressar em uma faculdade de medicina, passei por algumas dificuldades e dissabores, que me trouxeram muita dor, medo e desequilíbrio, os quais se intensificaram ainda mais quando, na seqüência, passei pelo doloroso rompimento de um relacionamento muito intenso, em que fui rejeitado, perdendo o grande amor de minha vida. Ela me deixou e se casou com outro homem. Esta situação foi o fator determinante que me levou a entrar em um processo de grave desequilíbrio. A dor extrema do abando e da rejeição, que já carregava de outras vidas, se intensificou com este fato, o que me levou, após passar por um período de profunda depressão, a ter reações de ira e fúria, que me levaram a ter manifestações agressivas perante meus familiares, chegando até mesmo a ameaçá-los e a agredi-los fisicamente, quando tentaram me interditar. Revoltei-me contra o mundo. Tive um surto psicótico, porém, foi um surto breve, que se desencadeou por fatores externos, pelo pavor que senti de perder o controle sobre minha vida e pela minha incapacidade de lidar com a realidade dolorosa de todos os fatos que ocorreram naquela época.

Tive alguns outros pequenos episódios que aparentavam serem surtos, mas eram apenas a manifestação de meus impulsos - que estavam saturados por serem reprimidos e negados - de ira, indignação, medo extremo, inconformismo e desejo de vingança. Estas explosões eram apenas a expressão de sentimentos que tentava reprimir por medo de perder o controle, mas quanto mais tentava controlar esses impulsos, mais descontrolado ficava, o que fazia com que todos pensassem que de verdade estava entrando em surtos psicóticos. Infelizmente, naquela época ninguém sabia que esses impulsos são naturais, e que se forem liberados, acolhidos, aceitos e assistidos de forma adequada e segura, poderão cessar rapidamente, pois somente é necessário que se dê vazão àquilo que há dentro de nós, o que faz com que tudo se dissipe. Mas se, ao contrário disto, forem reprimidos, mais se intensificarão. E foi justamente isso que aconteceu comigo.

Eu extravasei minha "insanidade" latente e, se tivesse sido tratado da forma como é possível nos dias atuais, com técnicas que levam o individuo ao equilibrio, até mesmo sem medicamentos (ou com uso temporário) eu poderia ter restabelecido meu equilibrio e ter tomado decisões de vida mais responsáveis, o que teria me levado até mesmo ao cumprimento de meu propósito de vida. Mas como naquela época estes recursos não eram possíveis, pela estreiteza de mentalidade dentro da psiquiatria em geral, não tive a chance de provar minha sanidade e de evitar o diagnóstico: esquizofrenia.

Fui obrigado a tomar medicamentos pesados, passei por algumas internações e, quando tinha alta, era vigiado 24 horas por dia por meus familiares, que me ameaçavam dizendo que me internariam novamente se eu não "obedecesse". Perdi totalmente minha liberdade e o direito de fazer escolhas, ninguém acreditava em mim.

Confesso que assim que me senti dopado pelos medicamentos, o estado de relaxamento proporcionado por eles, me fez sair da "consciência racional" levando-me a esquecer um pouco dos problemas e a sair da dor, o que acabou sendo confortável, o que me fez parar de lutar contra.

Porém, neste conforto que encontrei no entorpecimento pelos remédios, abri mão demais de meu poder pessoal, e fui me tornando cada vez mais "ausente", pois esse mecanismo de fuga da realidade aliviava minha dor e isso se estendeu demais. Depois que passava um tempo recolhido em meu alheamento, eu me sentia melhor e mais equilibrado, e isto me agradava e me fazia pensar em voltar ao meu estado saudável, eram momentos de plena lucidez e discernimento, o que me levava a desejar retornar à minha vida como uma pessoa "normal". Mas quando lembrava das dores e problemas a enfrentar, depois de ter experimentado a ausência dessa experiência, imediatamente temia a realidade e fugia dela, como se ela fosse me destruir, e me escondia novamente no alheamento.

Após um período nessas experiências, tomei uma decisão inconsciente e me entreguei à esquizofrenia, ou melhor, à pseudo-esquizofrenia, pois nela encontrei as condições ideais para fugir do mundo, da realidade, do autoconfronto, do confronto com a vida e, principalmente, encontrei um meio de fugir à responsabilidade sobre minha própria vida, me isentando de ter que enfrentar os desafios de minhas escolhas espirituais. Sendo um pseudo-esquizofrênico eu tinha todas as justificativas necessárias para minha falta de atitude e para meus medos diante da vida, sendo um "doente", não sofria o tormento de ser julgado como covarde, irresponsável, fracassado, agressivo, perigoso. As pessoas nada me cobravam, pois nada podiam esperar de um esquizofrênico.

Leia a continuação. 
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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