MÉTODO QIE COMO SURGIU...
Autor DORIS ANSELMO
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 1/14/2015 7:14:47 PM
Em minha vida profissional como educadora em escola pública e em programas de inclusão, nas salas de aula, ficava intrigada de o porquê que os alunos de modo geral, apresentavam tanta dificuldade na compreensão dos conteúdos de qualquer disciplina, apesar de aparentemente saudáveis e associado a isso, muitas vezes, um comportamento agressivo e em alguns casos uma forte apatia, onde o aluno não agita nada em sala de aula, mas também não produz nada, ou seja, aquele estado em que o aluno não se importa com o que está acontecendo em seu redor, não faz nada por si mesmo, está presente em aula apenas de corpo. Percebia que algo de forte acontecia com eles e que os inibia de manifestar no universo suas capacidades plenas.
Esse fato concreto levou-me a esboçar perguntas. Quais são as suas causas? Como evitar/superar situações de desconforto que acabam por afetar a aprendizagem e a saúde do educando?
Minha hipótese era de que situações marcantes do passado, mal resolvidas e potencializadas por eventos de momento, estariam contribuindo e, potencializando posturas inadequadas e baixo rendimento escolar apesar de possuir excelente potencial intelectual ou nenhuma lesão neurológica, apresentando um corpo biologicamente saudável.
Intuía que sentimentos negativos estariam interferindo na vida escolar e interpessoal do educando, pois, o travamento de seu intelecto, não estaria acontecendo sem uma causa forte para que ocorresse.
Na busca por contribuir para uma escola melhor no que diz respeito à cognição e a afetividade desenvolvi um método, o QIE, um experimento baseado no método de observação participativa, cuja sigla quer dizer, Quociente Intelectual e Emocional. E o modelo criado, é o de um boneco estilizado da figura humana que representa o corpo do aluno e tem sido utilizado para o trabalho que venho realizando há um bom tempo com resultados favoráveis cujos depoimentos de outros profissionais também envolvidos com o educando em atendimento não deixam dúvidas.
O desenho do corpo do aluno o faz visualizar seu estado emocional, que sentimentos conscientes ou não, atuantes em sua inteligência emocional, estão impedindo sua aprendizagem, ou seja, sua digestão simbólica dos conteúdos mostrados pelos professores.
Assim, convicta de que as questões emocionais estão sempre presentes e que são parte das aprendizagens que fazemos ao longo da vida, sempre me preocupei em fazer com que o aluno também visse o quanto o emocional pode afetar as vivências em sala de aula e em todos os segmentos da vida. O boneco favorece a sua interiorização, o olhar para dentro de si e entender a si mesmo antes de tentar entender o mundo fora de seu corpo.
Explico aos alunos quais são as duas mentes do corpo, como elas interagem dentro desse corpo, a importância de cada uma, a mente que pensa e a mente que sente. Jamais começo a aula com uma turma sem antes trabalhar a sua compreensão interna, ou seja, seu mundo interno.
A partir da construção de seu corpo e visualização de seu funcionamento interno, e com a técnica de fechamento que lhe ensino, gradativamente o aluno se empodera de sua autocura, pois, ele tem a idade a seu favor, ele se torna uma pessoa calma, equilibrada e principalmente consegue digerir a sala de aula simbolicamente falando, pois, o método tem com um dos princípios básicos a analogia da digestão de alimentos com a digestão simbólica de suas vivências, ou seja, suas aprendizagens.
Em atendimentos individuais chego a levar em torno de 50 minutos na construção de seu corpo via desenho e afirmo que o método tem demonstrado excelentes retornos congnitivos e emocionais manifestado nas posturas de equilíbrio e concentração dos alunos. Ass. Doris Anselmo (Psicopedagoga, e Parapsicóloga)
Avaliação: 5 | Votos: 6
Visite o Site do autor e leia mais artigos.. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
