Michael Jackson só precisa de paz!
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Autor Flávio Bastos
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 7/7/2009 9:20:20 PM
"Sorri quando a dor te torturar e a saudade atormentar os teus dias tristonhos, vazios. Sorri quando tudo terminar e quando nada mais restar do teu sonho encantador. Sorri quando o sol perder a luz e sentires uma cruz nos teus ombros cansados, doridos. Sorri, vai mentindo a tua dor e ao notar que tu sorris todo mundo irá de supor que és feliz". (Smile, Michael Jackson)
Nos bastidores dos palcos da vida onde o rei da música pop apresentava o seu inquestionavel talento artístico, havia uma criança perdida, que fixada em seus traumas infantis, nunca crescera ou tornara-se verdadeiramente um adulto. E atrás da máscara de celebridade mundial que camuflava a sua transparência, revelava-se um Michael cheio de medos e inseguranças, fantasmas que o atormentaram até o último de seus dias.
Quando acusado de pedofilia e massacrado pela mídia sensacionalista, em uma frase ingênua, o astro revela o seu lado infantil não resolvido: "Não vejo problema algum em gostar de crianças". Porém, que conteúdo subjacente escondia essa "excentricidade" de Michael gostar de crianças? Seria um sentimento paterno-maternal de proteção e afeto, justamente o que ele não experenciou em sua infância de menino pobre e na conturbada relação com um pai que transferia as suas frustrações para o filho "feio" como ele se referia a Michael? Ou seria uma consequência de abusos sofridos por ele na infância? Ou ainda, não seria nada disso?
O ônus de celebridade e de objeto de consumo que representava a sua "marca" artística e a sua imagem pública, o acompanharia para o resto de sua vida... e o sistema não o perdoou nem em sua morte física!
Hoje, ao abrirmos os jornais, nos deparamos com as notícias do circo que se formou em torno de seu funeral: "Ingressos são oferecidos pela internet a US$ 500 e US$ 15.000 (um mil a trinta mil reais). No entanto, ninguem garante que o seu corpo estará presente no Staples Center ou se a família fará uma cerimonia privada no cemitério Forest Lawn, apenas para um grupo de parentes e amigos - ou seja, antes mesmo do evento público" (?)
A transformação fisionômica de Michael Jackson, que marcou mundialmente a sua imagem de "homem excêntrico", na verdade, foi uma desesperada tentativa de dar uma resposta ao pai que o chamava de feio na infância. Por isso, para se sentir aceito e resgatar o amor paternal que encontrava-se perdido nos labirintos do tempo, ele tentou, inconscientemente, com as plásticas e tratamentos que fez, tornar-se "bonito" aos olhos do progenitor.
No entanto, esse "vazio" de amor parental jamais foi preenchido e o acompanhou em seus desequilíbrios de adulto. Como consequência, tornou-se um hipocondríaco que ingeria um excesso de medicamentos para aplacar a sua fome de amor que sintonizava com um antigo sentimento de rejeição que deixara-lhe marcas profundas em seu psiquismo.
Michael Jackson termina seus dias entre nós - e nesse sentido ele não se distingue de ninguem - como mais uma vítima da ignorância representada pelas suas diversas máscaras humanas de seu cotidiano de vida, assim como a máscara de vítima do desconhecimento de si mesmo, representada por fixações e processos obsessivos relacionados ao seu passado recente e remoto, fatores que limitaram a sua evolução consciencial nesta existência.
Contudo, a legenda Michael Jackson, como um produto da sociedade consumista que idolatra modelos de carne e osso, viverá para sempre na memória de seus fãs. Com a sua morte física, seu rico repertório musical crescerá no ranking dos mais vendidos, e a sua imagem artística voltará a ser explorada por mecanismos que fazem da morte de celebridades, o nirvana do lucro...
No entanto, a verdadeira imagem - sem máscaras - de Michael permanece nos bastidores da fama e indiferente ao frenesi gerado pelo seu repentino desaparecimento. Transparência, que a partir de seu desencarne, revela para si mesmo o ser humano que foi, com todas as suas virtudes e defeitos. E, a partir dessa revelação perante a sua própria consciência, o seu espírito, assim como acontece com todos que desencarnam, acessa pelo nível de sintonia, o seu estágio espiritual... até o momento que for chamado para a sua próxima experiência na matéria.
Por enquanto, o espírito que o mundo chamou de Michael Jackson, precisa de paz para cumprir a sua jornada na dimensão espiritual. Paz de espírito que desesperadamente ele buscou e não conseguiu em sua última vivência. O que fica para nós que continuamos a caminhada vital, é o resultado de seu excepcional talento artístico representado pelo inconfundível estilo que revolucionou a música pop internacional. Essa, talvez, tenha sido a sua melhor mensagem de amor...
Psicanalista Clínico e Interdimensional.
flaviobastos
Dirigente mediúnico espírita
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |