Momentos de reflexão: O Povo Cigano
Autor Patrícia Calín
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 09/02/2006 14:50:02
Ser Cigano é respeitar a liberdade
É respeitar a natureza e acima de tudo a vida
É viver e deixar viver
É ter a lucidez de saber esperar
É não esgotar todos os recursos
É preferir morrer com honra a viver desonrado
É ter como lema ser feliz
É agradecer as pequeninas coisas da vida
É dignificar seus velhos
É glorificar suas crianças
É respeitar os povos e as coisas que se desconhece
É nunca contestar a Justiça Divina
É acima de tudo amar e respeitar Deus e Seu Filho,
Jesus Cristo, nosso grande Mensageiro.
Minha reflexão resume-se em paixão por esse povo tão rico de crenças, cultura e lutas, trazendo no sangue sua magia, seus encantos, suas tradições, seu respeito a si e aos outros.
Nobres de serem reconhecidos, muitas vezes não aceitos e não entendidos, trazendo em sua bagagem muito do que nos falta como essência. Existem momentos em que nos apegamos a situações tão pequenas deixando de lado o mais nobre da alma, “o ser” como um todo, emoções, sentimentos, momentos, pessoas que vêm e que vão, sensibilidades não perceptíveis, atenção ao próximo. Respeito fundamental a cada um de nós, às dádivas que Deus criou: saber agradecer antes de pedir, saber reconhecer o que nos é dado, saber ver e sentir que estamos vivos. Apreciar o cair da noite, observar a beleza da lua e o brilho do sol ao amanhecer; tão pequenos grandes detalhes imperceptíveis hoje aos nossos olhos.
Ter como lema ser feliz faz parte de uma obrigação diária, trabalhada constantemente dentro de cada um de nós e tornar a vida do outro feliz também, é ver na alegria do próximo um instante único e especial compartilhando e não invejando.
Também dignificar nossos velhos, tão pouco vistos pelos olhos do coração em nossa sociedade que não valoriza o “saber”, o “conhecimento de vida”, a “experiência” e o respeito.
É prestar atenção no mundo em que nossas crianças vão viver amanhã, criado hoje por nós; seres tão inocentes que muitas vezes não lhes é permitido uma simples ação de “viver como criança”.
Civilizações primitivas viveram de uma forma tão mais digna que a nossa, com suas dificuldades, acertos e erros, mas com conceitos nobres, tão diferentes dos dias de hoje onde a honra revela-se apenas em palavras e as ações, em medo.
Mas ainda temos uma esperança se partirmos do princípio “amar e respeitar a Deus”; enquanto esse princípio viver dentro de milhares de corações existirá a esperança.
Texto revisado por Cris
Patricia Calin
Psicoterapêuta Emocional Energética
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