Morte, apenas um Renascimento
Atualizado dia 7/26/2007 11:49:58 PM em Autoconhecimentopor Daniele Alvim
Preliminarmente, não posso deixar de citar como pano de fundo deste artigo o acidente do avião da TAM, assim como o artigo “Após a morte a acolhida no plano espiritual” da terapeuta e sensitiva Maria Silvia Orlovas, que me ajudaram a entender mais claramente o processo pelo que passei, e que quero compartilhar com vocês.
Acredito que minha experiência tivera início quando escolhi o frasco no 102 da Aura-Soma, do Arcanjo Samael, aproximadamente 6 meses atrás. Estava escrevendo sobre Arcanjos e decidi que iria trabalhar com um deles. Então juntei todos os frascos dos Arcanjos (94 a 105) e fui pegando um por um de olhos fechados e aproximando-os de meu campo áurico, na altura do coração; por fim, pela ressonância, restou o 102.
No início não quis acreditar, pois olhando a combinação de suas cores, um verde oliva escuro combinado com magenta escuro, jamais me sentiria atraída por ele, e, mais ainda, pelo contexto em que este frasco “nasceu”, isto é, o dia 11/09/2001, o da queda das Torres do World Trade Center. Mas a dúvida se eu deveria usá-lo ou não logo se dissipou quando um estrondoso trovão se fez escutar no mesmo momento em que me perguntei se deveria ou não usar o frasco 102; a vibração foi tão forte que fez disparar meu coração.
No mês de junho passado, quando viajei para a Suíça para um Congresso de Aura-Soma, a experiência com Samael se concretizou quando, inserida em uma profunda experiência espiritual pelo despertar da Kundalini, me vi sendo enterrada por familiares e amigos pela “morte” em um acidente de avião. A realidade da experiência se confirmou quando, nos últimos dias de minha estada no hotel onde foi realizado o Congresso, moscas varejeiras me rodearam e o tempo todo eu sentia um inebriante perfume de flores ao meu redor. Enfim, sim, eu havia morrido!
Confesso que fiquei assustada, não queria deixar o plano físico, queria ver meu marido e minhas filhas, ainda não havia completado minha estada neste plano de consciência, ainda não era chegada a minha hora. Assim eu quis que fosse. E voltei.
Agora no Brasil e ainda relembrando a experiência que talvez por sua grande complexidade tenha inicialmente me deixado um certo trauma, fiquei relembrando a experiência e tentando entendê-la.
A queda do avião da Tam, com todo respeito que tenho em relação à “tragédia”, não me chocou, eu já sabia de certa forma que esse acidente ia ocorrer, eu esperava apenas o seu anúncio; não me interessou sequer olhar os jornais. Por fim, me desidentifiquei da morte! Renasci. A morte, me foi confirmado, é só uma passagem.
O artigo de Maria Silvia me foi de enorme esclarecimento; minha intuição me dizia que aquelas pessoas que estavam no avião não haviam presenciado a sua morte trágica, caso contrário, tudo o que havia passado não teria sentido. Assim como eu não iria presenciá-la, mesmo que me tenha sido anunciada e mostrada.
Por fim (e que bom!), o que ficou do contato com o Anjo Divino da Morte, Samael, foi um profundo sentimento de renascimento, torres internas erigidas desde a infância foram destruídas; sinto-me, como na gíria, zerada. .. Tudo ficou para trás, e minha nova consciência me diz: Viva a vida! A vida é bela! As polaridades servem para nos mostrar que por detrás de todo esse Jogo da Existência o que vemos é a Presença Divina brincando e nos mostrando que a despeito de nossas ilusões de morte e aniquilamento, de sofrimento e de dor, o que há é apenas o colo de Deus a nos ninar e a realizar nossos desejos conforme quisermos.
Que a cada dia possamos nos lembrar desse Amor!
Não quis ir, fiquei. Agora com a certeza de que a morte é apenas uma agradável passagem, posso ir, mas depois dos 80!
Beijos,
Amor e Luz!
Texto revisado por: Cris
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Daniele Alvim é Escritora, Terapeuta e Professora de Aura-Soma Visite seu Blog, Twitter e minha comunidade de Aura-Soma no Orkut. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |