Mudança interior




Autor Rodrigo Durante
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 17/04/2020 09:26:18
Todos temos aspectos que gostaríamos de mudar. Seja um hábito que não nos traz benefícios, ou uma postura interior limitante. Medos, culpas, acusações, inseguranças, vergonhas, imagens negativas que temos de nós mesmos, dos outros, da vida e do mundo. Tudo isso já fez ou faz parte de nossa personalidade, mantendo registros e sustentando memórias e vibrações que, independentemente da nossa vontade consciente, atraem situações indesejadas em nosso dia-a-dia.
Por esta razão, é comum termos aspectos nossos que gostamos e outros que não gostamos tanto assim. Isto é sinal que até mesmo em nossa vida interior, nós nos colocamos sob forte análise, julgamento e rotulação. Somos severos demais conosco, juízes ferozes e vingativos, sem tanta noção do que está por trás de nossas atitudes e reações.
A autoobservação é muito importante, é desta forma que melhoramos, amadurecemos e evoluímos em nossa forma de funcionar na vida, de sentir e de agir. Porém quando rejeitamos algo em nós, estamos piorando toda a situação, criando ódio contra nós mesmos, nos inferiorizando, alimentando mais negatividades e baixando nosso padrão vibratório, dessa forma atraindo mais circunstâncias indesejadas em nossa vida.
Assim, a maneira mais segura e auspiciosa de nos transformarmos é através do Amor. Reconhecer que se há algum aspecto de nossa personalidade em sofrimento ou limitação, é de Amor que esta parte nossa está precisando e nunca de mais rejeição. Curar nossas feridas interiores não é arrancar de nós aquilo que dizemos que não nos serve mais, mas amar incondicionalmente esta parte que desenvolveu-se desta forma, acolhendo-a até que, em Amor, ela se integre novamente em nosso ser.
Alguns aspectos nossos são crianças feridas, outros que julgamos nos sabotar apenas estão tentando nos proteger. Muitos que julgamos tão negativamente por sua maneira de sentir e reagir não são essencialmente ruins, apenas nasceram de alguma dor ou trauma e estão vivendo na intenção verdadeira de nos ajudar, embora de uma maneira negativa para quem os julga. São como vidas, partes de nós, outros de nós mesmos e que merecem nosso respeito, carinho e atenção.
Somos todos seres de pura Luz e Amor, vivendo em desequilíbrio apenas nos aspectos de personalidade que criamos e alimentamos na ilusão da separação do todo, na lei da sobrevivência através da força bruta, da concorrência e comparações. Ao longo de toda a nossa existência, criamos mais e mais negatividades e desequilíbrios em toda situação onde não reconhecemos a nós mesmos e ao próximo como Luz e Amor, sempre que não reconhecemos a atuação do Divino em nossas vidas e sempre que permitimos que nosso ego negativado interfira em tudo da sua maneira.
Portanto, é no Amor que verdadeiramente nos reconheceremos e que nos realinharemos com nosso Eu Superior. É somente no Amor que curaremos nossos aspectos inferiorizados e em sofrimento, amando não a negatividade, mas a parte nossa que está sentindo aquilo. Em poucas palavras, a receita é amar-se e acolher-se até a felicidade se intalar tão profundamente em você que nunca mais sairá!
Em Paz,
Rodrigo Durante.









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