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MULHER x MULHER - Parte 1

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Autor Irineu Deliberalli

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 12/7/2005 11:34:02 AM


Porque tanta competição?

O universo feminino é uma fonte rica em criatividade e desafios. Entender o complexo e hormonal comportamento da mulher se torna um grandioso desafio àqueles que têm a intenção de conhecê-lo. Será que a própria mulher tem conseguido se entender?

Em nossa sociedade, a mulher que tem buscado sair da profunda armadilha que a sociedade machista lhe impôs nos últimos 7.000 anos, tem criado seus mecanismos próprios de subsistência; pois mesmo sendo alijada de vários aspectos de decisões da vida terrena, ela sempre se manteve na berlinda, com seu grande poder latente, como que esperando a hora da volta ao comando dos destinos humanos da 3ª dimensão.

Há de se reconhecer que muitas injustiças foram praticadas contra o aspecto feminino neste período e aqueles que estudam com mais profundidade leis herméticas, que explicam a ação e reação constante no universo, afirmam que este fato só ocorreu, devido, no passado (em época anterior aos 7.000 anos quando a mulher tinha o domínio e o poder social, político e familiar), ela ter agido da maneira como o homem agiu com ela neste período recente.

Se é correta ou não esta informação não sabemos e, certamente, esta fase tem sido uma dolorosa e importante experiência de crescimento à mulher. Mas resquícios comportamentais de poder e autoritarismo na psique feminina apontam que os acontecimentos podem ter sido da maneira descrita por vários autores.

Se estudarmos os comportamentos dos povos que já existiram, ou mesmo os atuais, constataremos que uma quantidade de arquétipos se repete de geração em geração. E apenas para focalizar a questão do assunto que estamos abordando, nos deteremos em dois deles, que considero de muita importância: a Serva e a Mártir.

Nestes últimos milênios a Serva e a Mártir foram os dois arquétipos que mais se permitiu ao feminino. Algumas mulheres de fato se deixaram capitular por este padrão e ainda hoje se encaixam neste modelo, que tanto serviu aos arquétipos do Guerreiro ou Herói que foram desempenhados com muita intensidade pelos aspectos masculinos nesse mesmo período.

Buscando-se outros parâmetros de análise, verificaremos que os estudos psicanalíticos de quase 100 anos atrás, apontam a sensação de castração que a mulher vivia na época em que estes foram trazidos ao conhecimento humano. E muito desta castração era apresentado como sintomas de histeria, tão comuns nesta época. Percebo que hoje já não é da maneira que foram apontados no início do século XX. Muitas possibilidades novas surgiram e o arquétipo da Guerreira, que estava latente na mulher, começa a vir à tona nas últimas décadas. A Guerreira sai da toca para poder ocupar seu espaço.

Mesmo emocionalmente castrada, ela sempre possuiu a energia da Guerreira, que faz parte do seu Inconsciente Coletivo. E por ficar muito tempo trancafiada, impedida e podendo observar a si e às outras mulheres com quem conviveu e conheceu, ela veio a desenvolver as atuais disputas de autoritarismo e poder com a sua semelhante: A Mulher!

Tanto quanto o homem, a mulher deseja o poder. Durante séculos, o poder latente da mulher foi colocado e até desprezado pelo homem, que não se dava conta de que ela desempenhava este poder, usando mecanismos de defesas fantásticos. Considero o principal deles a Dissimulação. Normalmente o homem não faz a leitura da mulher quando ela está dissimulando. Geralmente ela dissimula e ele não percebe.

A própria natureza colabora com o feminino, onde a mulher já é dissimulada desde o seu nascimento, pois sua genitália é para dentro, é escondida. Ela, então, repete o mesmo padrão de sua origem, tendo na dissimulação a sua maior força. A energia que ela mais usa é a dissimulação.

A vivência dos papéis da Serva e da Mártir obrigou, durante milênios, a mulher a servir a família e principalmente ao homem. A mulher aprendeu a tomar conta da vida dos filhos e conseqüentemente do homem. Esta aprendizagem direcionou seu ego e cristalizou no seu corpo emocional a crença que tanto filhos como seus homens são suas propriedades. Poucas mulheres conseguem ter na relação de mãe ou de companheira, a sabedoria de viver estas relações sem o apego. Apego que retém, faz sofrer e impede o desenvolvimento de todos os envolvidos. Encontramos em nossa sociedade poucas mulheres com esta problemática resolvida. E, além do apego, ressaltamos a disputa do poder, pois se o homem tem o poder no mundo, “eu tenho o poder sobre aquele que tem o poder”!

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Irineu Deliberalli é Psicologo Tradicional, Transpessoal e Xamanismo. Atendimento individual ou grupos.
Ministra cursos de: Reiki (todos os níveis) – Nascendo & Crescendo (entendendo os 7 anos iniciais de cada ser) – Caminho Iniciático (baseado no Estudo dos 7 Raios e a Personalidade Humana da Psicologia Esotérica).
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Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Irineu Deliberalli   
Psicólogo Clínico, Xamã, Radiestesista. Ministra Cursos de Reiki, Xamanismo, Radiestesia; Roda de Cura Xamânica todas as 5as. feiras e o Programa - "REENCONTRO - UMA VIAGEM PARA DENTRO DE SI", pela Rádio Universo - www.radiouniverso.com.br todas as 2as. feiras as 22:00hrs
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