Na Casa de Meu Pai...
Autor Manuel Alvaro Silva Jesus
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 7/19/2005 4:41:00 PM
“Na casa de Meu Pai há Muitas Moradas!”, disse Jesus de Nazaré.
Pegando nesta afirmação do Cristo de Deus, vejamos até onde podemos ir, em busca de sua exata tradução.
Quantas serão... muitas moradas? Uma, duas, três... ou serão mais?
O signo linguístico “MUITO”, pelo Dicionário Enciclopédico da Koogan Larousse Seleções, quer dizer: "Grande Número". Logo, se significa "Grande Número", o número três será demasiado pequeno e estreito para nele caberem essas: "Muitas Moradas".
Significa isto que… o Senhor Jesus, ao não especificar o número verdadeiro de quantas moradas existem na Casa do Pai, não teve como escopo último abordar tal grandeza, pois que, em verdade, ela pouco valor possui que nos importe saber nesta etapa de nossa evolução, sabendo que, necessária e absolutamente, outras questões se situam como maior prioridade à frente e devem ser, essas sim, de nossa preocupação como por exemplo: Viver no AMOR!
Importa, então… sem abandonar o dito popular: “cada cabeça, cada sentença”, reconhecer que é ou será demasiado simplista e errado, para não dizer tacanho, afirmar que existem apenas três "moradas" para onde o Espírito pode regressar no término de mais uma etapa na carne, consoante tenha conduzido bem ou mal, sua existência na matéria.
Podemos, grosso modo, dizer que o Céu abrange tudo o que fica acima da crosta terrena, num número infinito de planos, esferas ou colônias existenciais onde, cada um estagia e purga alguns defeitos pouco graves cometidos durante a sua última estada na Terra ou em outro mundo habitado.
De notar que, ao purgar certos defeitos (faltas pouco graves), o Espírito, embora suba à Luz, pode ficar em plano, esfera ou colônia que fique bem perto da crosta, chama-se-lhe ou não: Purgatório, pois que, em verdade, lá, esse nome não existe. Na medida em que faltas não tenha, mais LUZ será e mais alto subirá, podendo, como acontece com os Justos, ascender a planos divinos ou de muita Luminosidade.
“Conforme fizeres, assim terás!”, disse, recordamos ainda, o Senhor Jesus.
A contrário, quem Luz alguma possua e que, para além dessa carência, tenha praticado graves crimes contra Deus e contra a humanidade, esses, logicamente, descerão a planos intra-terrenos, aí vivendo e sofrendo o que, por sua incúria, filha de seu livre-arbítrio, têm de viver. São, ou estamos a falar de, os planos das "TREVAS".
Quem não sobe, desce… absolutamente!
Uns e outros, os que subiram pouco ou os que desceram, diga-se, estarão sempre sob o olhar vigilante e atento da Misericórdia do Criador que, a todos, permitirá segundas chances de poderem regressar ao "local do crime" e pagarem, assim, a quem ficaram devendo.
Daí o outro dito popular:
“Cá se fazem, cá se pagam”! O Povo, mesmo sem saber porque, nunca deixa de ter razão!
Reflitamos, então!
Texto revisado por Cris
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