NA FALTA DO AMOR, AS DIFERENÇAS REALÇAM!
Atualizado dia 28/07/2008 07:38:10 em Autoconhecimentopor Maria Lúcia Pellizzaro Gregori
A grosseria parece sinceridade...
A insegurança representa flexibilidade...
A raiva é tempero...
A traição é um despertar para o outro...
A indiferença é uma miragem...
Ceder significa compartilhar...
E, assim, a energia do amor se mantém em alta temperatura, queimando inúmeras possibilidades de desentendimento e fortalecendo cada vez mais o desejo de uma união harmoniosa e eterna.
Onde as certezas começam a se desintegrar?
Que fragilidade humana é essa que não sustenta a força amorosa inicial que acaba se dissolvendo nas frustrações de um sonho que parecia tão real?
Por onde anda a sinceridade que você admirava tanto e que hoje você não suporta porque ela passou a ser uma ameaça à segurança de suas qualidades?
Onde está o perdão diante da raiva que realçava o sabor do relacionamento?
Onde está o incentivo que a ameaça de perda proporcionava?
A flexibilidade que expandia o território dos sentimentos se encolheu, sufocada na disputa de um poder onde quem ganha não é vencedor e sim uma das partes de um todo derrotado.
O amor é o comando máximo, mas exatamente por ser amor, permite que todos os outros sentimentos estejam ao seu lado, favorecendo a expressão de cada um até que, no limiar de sua atuação, todos possam ser transformados também em amor.
Seus fortes aliados... a coragem, a paciência, a fraternidade, a serenidade, o perdão, o altruísmo, a perseverança, a fé convicta e todos os sentimentos brilhantes da alma humana ajudam na sustentação da suprema energia do amor.
Quem ama nunca está só, pois o amor é uma fonte de atração; ele aproxima, ele agrega, ele flui, abraça, insere, multiplica, expande, preenche qualquer vazio de forma permeável para que sempre possa receber mais um pouco e também possa dar na mesma proporção.
Se o relacionamento entre pessoas está endurecido... o amor está ausente.
Se as diferenças deixam de ser uma complementação para ser atrito... o amor está ausente.
Se a mansidão está perdendo espaço para o confronto doentio... se a raiva congela o desejo de estar junto... se o “ismo” se colou no “ego”, você está se sentindo só.
Volte ao ponto de partida onde tudo estava rodeado de luz, mas não deixe que ela ofusque sua razão.
Caminhe com o coração no comando, mas com a lucidez ao seu dispor.
Não idealize apenas... construa!
Não se entregue apenas aos seus sonhos... viva-os!
Não desista... AME!
Não brigue com as diferenças... elas são a parte que falta em você.
O que parece agressão do outro pode ser a coragem que você precisa para agir.
O que parece indecisão do outro pode ser a reflexão que falta em você antes de bater o martelo.
O que parece ansiedade do outro pode ser a energia que você precisa para tomar uma decisão.
ABRA-SE AO AMOR NOVAMENTE E AS ÁGUAS VOLTARÃO A CORRER PARA O MAR.
Texto revisado por: Cris
Avaliação: 5 | Votos: 12
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