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Não ao mundo e Sim ao coração!

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Autor Teresa Cristina Pascotto

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 8/25/2010 2:16:30 PM


Agrade sempre. Seja bom para todos. Cuidado com que os outros vão pensar. Faça de tudo para que as pessoas te aceitem, fazendo o que é bom apenas para elas. Mesmo querendo dizer não a algo, diga sim, para não ser rejeitado. Estas são mensagens que recebemos - de forma oculta ou explícita -, desde a infância. Aprendemos a viver, fazendo apenas aquilo que é bom para os outros, para agradar ao mundo, para sermos vistos como bonzinhos e não sofrermos a dor da rejeição.

Aceitamos essa "verdade" que nos foi imposta, pois dentro de nosso convívio com a família, percebemos que é perigoso dizer não e fazer de acordo com nossa própria vontade, pois sempre que tentamos fazer isso, houve alguma reação negativa dos outros, nos fazendo temer a rejeição. Assim, pela própria experiência, entendemos - de forma distorcida - que é mesmo muito perigoso sermos quem realmente somos e fazermos aquilo que for bom para o nosso coração. De forma resignada, vamos para o mundo, copiando esse modelo que nos foi imposto. Tornamo-nos adultos, e lá estamos, sempre dizendo sim ao mundo e não ao nosso coração. Aceitando as imposições e determinações de qualquer pessoa ou ambiente, que julgarmos importantes em nossa vida.

Vou exemplificar. Se quisermos ser incluídos em um grupo de amigos, tentamos a aproximação, mas com medo de não sermos aprovados. Assim, agimos como se o grupo estivesse fazendo um favor em nos receber e, portanto, deveremos ser o melhor possível e nunca decepcioná-los. Se alguma situação desconfortável acontece entre nós e algum integrante, nos sentimos ressentidos e desejamos nos posicionar, colocando nossa queixa, mas a sensação de perigo, de que os demais irão nos acusar, se avoluma dentro de nós e decidimos fingir que está tudo bem. Claro, temos a expectativa negativa, por nossa crença,  de que se reclamarmos algum "direito" o grupo dirá: quem você pensa que é, para reivindicar algum direito e causar desarmonia para todos? Está aqui, porque estamos te fazendo um favor. Se fugir disto, será banido do grupo.

Esse medo, é um velho conhecido dentro de nós e nos indica que estamos correndo perigo em contrariar os demais, então, é melhor esquecer tudo, inclusive nosso ressentimento. Assim, vamos tolerando as imposições externas, ao invés de dizermos não. O equivoco aqui, está em acreditarmos que estar nesse grupo, é bom só para nós e que o grupo nada tem a ganhar com nossa presença. Porém, a verdade divina, é que a nossa presença é igualmente importante para o grupo, sempre temos com o que contribuir em toda interação, sempre existe uma troca.

Podemos trazer essa questão, para o campo de trabalho. Muitas pessoas, quando estão procurando emprego, se colocam em um processo seletivo, como se a empresa estivesse fazendo um grande favor a elas,  ao aceitá-las. Então, diante do entrevistador, se colocam de forma diminuta, morrendo de medo que o selecionador não as aprove, e se esquecem de que tudo na vida é troca. A empresa precisa de um bom funcionário para desempenhar um determinado cargo e o candidato precisa de uma boa empresa para poder colocar todo o seu potencial e se desenvolver, e ajudar a empresa a se desenvolver também. Visto desta forma, o ideal é o candidato se colocar à disposição do selecionador, para que este o analise, porém, é de extrema importância, que o candidato se coloque também com uma postura de quem está igualmente analisando a empresa, colocando suas condições, para saber se esta trará benefícios para sua carreira.

Assim, podemos perceber que não acreditamos que podemos nos posicionar, dizer não, reivindicar e exigir certas condições. Por que o mundo tem uma série de condições para nos aceitar e nós não podemos igualmente ter condições para aceitá-lo? Distorcemos nossa percepção da realidade e colocamos o mundo num pedestal, acreditando que somos inferiores a ele e nem percebemos que, às vezes, esse mundo que elevamos, "não é tão bom para nós" quanto imaginávamos.

Para deixarmos de nos intimidar por este tipo de situação, é importante percebermos o quanto interagimos com o mundo, da forma como apontei. Muitas pessoas se queixam de sua baixa auto-estima e nem imaginam que muito dessa questão está neste contexto.

Portanto, o ideal, é aprendermos a dizer não ao mundo e sim a nosso coração. Mas como saber quando algo está contrário ao nosso coração e que devemos dizer não?

Um indicador de que um sim, que estamos prestes a dizer, está contrário ao nosso coração, é usar a "lei do conforto/desconforto". Para isso, bastar observar como você está se sentindo, enquanto apenas está pensando em dizer um determindado sim. Enquanto isso, volte a atenção para dentro de si, e sinta e perceba: se a sensação que experimentar, for de desconforto, é porque está querendo agradar ao outro. O desconforto mostra que seu coração se desagradará.

Depois disso, se decidirmos dizer não, deveremos manter presente - lembrar - a sensação de desconforto que o indicador nos mostrou, e deveremos usar um esforço consciente, nos impondo e dizendo não com propriedade e segurança, mesmo que estejamos sentindo medo da rejeição e de outras questões. Por estarmos consciente desse processo, deveremos manter-nos firmes e determinados e fazer aquilo que nosso coração estiver pedindo.

Passamos a vida acreditando que só agradamos aos outros dizendo-lhes sim e que só assim gostarão de nós. Quando fazemos isso, significa que não nos respeitamos e não nos amamos. Assim, obviamente, o mundo reage da mesma maneira conosco. Então, para nossa alegria, quanto mais dizemos não ao mundo e sim a nosso coração, mais o auto-respeito e o amor por nós mesmos cresce. Quando nos amamos, um brilho intenso emana de nós. Quanto mais brilhamos, pelo auto-respeito, mais o mundo nos respeita e nos aceita verdadeiramente, mesmo quando dizemos não a ele.

Teste isto em sua vida, passe pela (difícil) fase da mudança e perceberá o quanto isto é verdadeiro.
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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