NÃO BEBA VENENO ESPERANDO QUE O OUTRO MORRA.
Autor Maria Lúcia Pellizzaro Gregori
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/22/2016 7:30:38 PM
Enquanto criança me sentia pura, sem preconceitos, confiante e feliz.
Enquanto crescia, ia incorporando crenças adultas e transformando muito do que me fazia feliz em medo, angústia, obrigação, cobrança e aos poucos o mundo mudava de cor.
É assim que caminhamos, entendendo a vida como renúncia, abandonando desejos por não mais acreditar que possam ser realizados, revoltando-nos contra o estabelecido e quando nos sentimos bem distantes de nós mesmos, estamos prontos para voltar à nossa natureza.
Podemos sair fortalecidos depois de tudo isso se entendermos que nós somos autores da nossa história. Essa é a mais corajosa e próspera maneira de viver pois quem cria de uma forma pode, também, criar de outra.
A partir desse momento mais maduro iremos sentir o perfume das flores porém com cautela para não sermos feridos pelos espinhos que também fazem parte de sua natureza bela.
Sim, temos escolha. Essa frase se tornou um refrão mas nem todos estão cantando essa melodia. Eu me pego muitas vezes lá atrás, com sentimentos inferiores em relação a outras pessoas, desentoada, mas entendendo que o copo de veneno está na minha boca através desses sentimentos distorcidos, então o afasto a tempo. Mas já bebi muitas gotas dele no passado e confesso, o efeito foi lamentável.
Precisamos cuidar para não sermos contaminados com o que está nos rondando, precisamos incorporar uma mensagem anunciada há mais de dois mil anos, “estou no mundo mas não sou do mundo”.
Vamos nos lembrar da criancinha que fomos, inocente e feliz. Inocência pra mim não significa estar a mercê do outro, mas ser fiel a um princípio que trazemos como herança desde o momento da criação. Estávamos emaranhados antes da grande expansão que deu origem à vida, então seremos sempre puros em essência. É acreditando e vivendo com esse conceito que podemos nos sentir com autonomia suficiente para escolher nosso chão.
Troque o veneno pelo amor. “Toda energia de cura obrigatoriamente é uma energia de amor”. E amar é simples, amar é entender que nossa opinião é apenas nossa opinião, que aceita revisão o tempo todo pois o amor vai num crescendo constante, sem tensões, vai na entrega, incorporando todas as formas de verdade, simplicidade, doação e confiança.
Se você tem nas mãos uma taça de veneno derrame-a na pia. Lave bem a taça e coloque lá dentro um chá de flores com mel.
Você poderá beber e oferecer carinhosamente a alguém.
O efeito será surpreendente.
Você atrai para si tudo que deseja para os outros.
Ame-se muito porque esse amor vai transbordar o suficiente para que todos usufruam dele através de você.
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