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Não se concentre no medo II.

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Autor Paulo Salvio Antolini

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 23/10/2011 19:15:31


 

Não se concentre no medo II.

            Hoje quero dar a esse tema outro foco. Quando as pessoas passam por experiências que lhes foram muito sofridas, como por exemplo, uma separação, após anos de convivência, instala-se nesse momento um sentimento inconsciente de que amar é sofrer. Imediatamente mecanismos de proteção se estabelecem, de tal forma e com tamanha sutileza, que mesmo achando que querem encontrar outro amor, fazem de tudo para que isso não aconteça.

            Como disse, a manifestação é sutil a quem a pratica, dificultando em muito a identificação do comportamento praticado. Prevalece no plano consciente a vontade de novamente se ter alguém com quem compartilhar.

            Já citamos em outras vezes o "amor cabeça" e o "amor coração", onde o primeiro é a manifestação do pensamento, onde sonhamos e fantasiamos com o encontro tão "esperado", mas quando há a possibilidade de acontecer, algo ocorre que justifica o porque não deu certo. O segundo, a pessoa entra "de cabeça" no relacionamento, arriscando tudo, deixando até de considerar o óbvio, pois está tão envolvida que não o percebe.

            Fica realmente dificil acreditar que nós mesmos estamos nos boicotando. Aceitar que existe muito mais coisas acontecendo em nós do que temos conhecimento. Em outras palavras, temos muito mais comandos de nosso inconsciente do que se possa imaginar. Esses comandos são muito bem camuflados para que, conscientemente possamos aceitar nossas ações. Elas aparecem comprovadamente embasadas.

            Penetrar nesse mundo não é uma tarefa fácil. È preciso vencer passo a passo cada temor existente, é preciso o desprender-se dos julgamentos próprios, é necessário "deixar o ego de lado". Humildade é a palavra chave.

            Todos falamos que o orgulho é um dos maiores "pecados", um dos maiores obstáculos a serem superados. O orgulho alimenta a soberba. Vejam sua definição: "Altura de coisa que está superior a outra; elevação, estado sobranceiro. Manifestação ridícula e arrogante de um orgulho às vezes ilegítimo. Altivez, arrogância, sobrançaria. Orgulho, presunção".  Seu antônimo é HUMILDADE.

            Quando se vive um estado descrito acima, torna-se impossível o olhar para dentro de si mesmo e poder ver, com toda clareza o que de fato está impulsionando nossas ações. Na medida em que a pessoa vai se desprendendo de seu senso crítico, onde por tudo e para tudo se julga, quando começa a se permitir olhar realmente o que a está levando a agir como vem agindo, ela começa também a perceber que o "mundo não desabou" e que, ao contrário, as coisas passam a ficar mais claras e, portanto, mais fáceis de se lidar. E aqui o mais surpreendente: Quanto mais as pessoas se conhecem, maiores são as qualidades que vão descobrindo dentro de si.

            Mecanismos de defesa, mais que tudo expressões de formas que desenvolvemos para "nos protegermos". Na verdade, seus resultados são diferentes do que esperamos

            Exemplo: Após anos de relacionamento e de uma vida que se desejava muito, a separação promove várias perdas, além do próprio relacionamento. Durante anos buscando um novo relacionamento e nunca conseguindo ter algo duradouro, começa a analisar que conheceu pessoas boas, que poderia ter dado certo, mas sempre havia algo que a irritava a ponto de "dar um ultimato" ou já colocar um fim. A justificativa sempre passava perto do "não vou repetir o que já aconteceu" ou "não vão fazer comigo o que já fizeram uma vez". Nesta análise, desprovida de criticas, começa a identificar que agiu sempre evitando que as diferenças fossem realmente tratadas, pois então estariam juntos até hoje. O "Não ter com medo de perder" tornou-se uma realidade tão forte que faz as pessoas estabelecerem critérios que vão além do que se chama respeito às diferenças. São critérios que servem para justificar o não dar certo.

            Todo esse processo ocorre em nós de forma inconsciente. Quando conseguimos perceber o que de fato nos move, tudo fica mais fácil e o "monstro interior" deixa de existir. Deixamos de ter medo.


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