Não se deixe levar pelos vícios religiosos

No início nos sentimos melhor, porque mudamos alguns métodos, alguns vícios e adquirimos novos conceitos, mas é como um analgésico, alivia a dor, mas não cura a causa. Por que com o tempo vão aparecer outros vícios, outros hábitos e naturalmente outros problemas ou até mesmo a volta dos velhos. 

 

A liberdade nos alivia de muitas dores, porque não é trocar os vícios, é não tê-los. Não é ser contra as religiões é não se deixar levar pelos seus vícios. As religiões têm na ponta da língua a desculpa que a dor, o sofrimento é uma purificação, uma espécie de limpeza. Assim, aceitamos a dor e nos adaptamos a ela como necessária. Há um nível mais profundo de cura a ser alcançado. 

 

Muitas vezes procuramos ajuda, quando, na realidade, tudo que precisamos está dentro de nós. Prestamos quase 100% de atenção às situações externas e nos abandonamos internamente. Se você soubesse que seu melhor amigo é você mesmo, que toda cura está em você, que toda solidão está em não se aceitar como amigo. 

 

Estamos sempre nos sentindo impotentes, isso é fruto da inveja e às vezes damos desculpas até mesmo na idade, na verdade nos consideramos inferiores e incapazes porque somos invejosos. 

 

Os melhores companheiros dos cientistas são seus livros, seus estudos e suas tentativas, onde as coisas que não deram certo torna-se um passo importante para o sucesso, reduzem as possibilidades de erros futuros e passam a ter grande importância. 

 

Estamos cheios de coisas extraordinárias dentro de nós, somos Deuses a serviço de Deus. Se não tivermos confiança em nós mesmos, qualquer coisa externa nos desequilibrará. 

 

Meditações, momentos de oração, nossos momentos de silêncio nos levarão ao encontro do nosso Deus Pessoal que se tornará o melhor companheiro para todas as lutas, todas as situações externas na certeza que não estamos só. Com ele, encontraremos a sabedoria da vida dentro do equilíbrio emocional, pessoal e espiritual.

BNN

 

Texto Revisado