NÃO SE MACHUQUE MAIS - BRILHE!
Atualizado dia 10/11/2006 2:06:04 PM em Autoconhecimentopor Paulo Valzacchi
Ana, uma jovem de 23 anos, chegou e me disse que havia rompido com seu namorado, na verdade o tempo de relacionamento era pouco, mas o conteúdo emocional parecia milenar, assim ela definiu.
O mais interessante é que esse rompimento foi gradativo, como as coisas não iam acontecendo do jeito que ela imaginava, ela começou a ficar indignada, começou a perceber um certo ar de indiferença, e isso teve um impacto profundo em sua vida.
Todos os dias ela chorava e não acreditava que algo tão majestoso poderia simplesmente desvair-se, havia uma resistência muito profunda em aceitar, e essa resistência aliada à decepção e à indiferença foram decisivos, para que ela se tornasse agressiva.
Ela então começou a se fechar cada vez mais e rompeu definitivamente com ele e consigo mesma.
Passaram-se anos e anos... ela numa postura distante de tudo, das próprias emoções e necessidades; havia mudado completamente seus hábitos emocionais, não ria, não chorava, havia um vazio e uma saudade imensa na qual ela relutava em sentir.
Agora em meu consultório, Ana acabara de chorar... Após anos e anos de reclusão emocional, o sofrimento veio à tona quando cada palavra, cada passo que demos em direção ao passado foi chegando perto de sua ferida.
Esta era a primeira sessão de muitas outras das quais tivemos, mas aquele dia foi diferente.
A dor dela estava tão bem escondida, mas era muito clara, como se alguém se escondesse atrás de uma porta de vidro. Eu pude sentir o tamanho de seu desespero em se livrar de algo que havia se tornado uma sombra e sugara a sua vida, o seu brilho.
Certamente, por me identificar com aquele sofrimento, eu passei um final de semana péssimo, mas me lembrei que temos o direito de sentir... Somos profissionais, mas acima de tudo, humanos.
Lembro-me quando trabalhava no Hospital, onde os médicos mal olhavam as crianças na ala de pediatria, o que para mim denotava que eles eram mais frios do que nunca.
Nas minhas tardes de sábado nos plantões, eu sempre dava uma escapada até a ala pediátrica só para dar um abraço em uma daquelas pequenas crianças.
Foi quando me surpreendi com um dos médicos mais duros: ele estava afagando uma menininha de 4 anos de idade, num gesto de amor e carinho surpreendente, até emocionante. Foi naquele momento que aprendi sobre como as aparências enganam, e como nós nos enganamos mantendo sempre uma imagem do que verdadeiramente não somos.
Ana era a caricatura de um ser sofredor e doente, mas dentro dela havia um brilho que poucos tinham a percepção de ver.
Eu tenho certeza que você também tem esse brilho, e peço a Deus que ele possa fazer você brilhar e se auto-encontrar. Não permita que os obstáculos da vida a tornem incapaz de doar essa luz profunda de amor e compaixão que está dentro de você. Solte-se dessas amarras e venha comigo nesse caminho pleno e belo chamado Vida, entendendo que o maior mistério da vida é apenas vivê-la, nada mais.
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