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Não se meta em minha vida!

Atualizado dia 9/9/2019 1:52:38 PM em Autoconhecimento
por Paulo Tavares de Souza


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Enquanto o homem acreditar que é fraco, vulnerável e carente, o Estado estará presente em sua vida para mantê-lo seguro e protegido. O que o indivíduo, que vive sob os cuidados do Estado, não compreendeu ainda é que pagará um alto preço por essa proteção, pois terá que submeter-se às suas imposições. Isso implica em ser obediente, observar e cumprir normas, ter um comportamento ajustado aos padrões estatais, conservar a etiqueta e, principalmente, pagar impostos, pois ele precisa ser forte para cumprir essa tarefa.

A grosso modo, estamos entregando a nossa vida ao dono de um presídio, que promete nos manter protegidos enquanto estivermos sob a tutela dele. É claro, dentro da cela que esse mesmo tutor estiver nos oferecendo. 

Enquanto o homem acreditar que é fraco, esse será o seu paradigma, pois no momento em que ele desconstruir esse conceito limitante de si mesmo, poderá deixar essa respeitável instituição prisional. Na verdade, as portas da cela sempre estiveram abertas, nós é que insistimos em nos manter encarcerados.

Essa ideia de um estado protetor, como um monstro bíblico, Leviatã, foi eficiente para atender às necessidades do cidadão no fim da Idade Média, em uma época dominada pelas trevas da ignorância, mas não nos dias atuais! É um absurdo não questionar a legitimidade das instituições estatais. Quem disse que precisamos de tanta interferência assim em nossas vidas? Quem disse que precisamos de um prefeito para nos dizer o que podemos ler ou um ministro para nos dizer a cor da roupa que devemos usar? Quem deu à Leviatã a prerrogativa de interferir nas escolhas humanas?

Toda ideologia é burra, estúpida e presunçosa, só serve para uniformizar. Quem disse que as perspectivas da direita, da esquerda, do centro ou, do raio que o parta, podem se impor sobre você? Você não precisa de ninguém para orientá-lo, a menos que seja lesado. 
Estamos no fim do mundo mesmo, tudo suscita um final de ciclo. O planeta, como dizia Raul Seixas, é um cachorro em pleno sacolejo para se livrar das pulgas. 

Não, meus amigos, eu não quero viver em mundo assim e imagino que no fundo ninguém quer. Chega de ser guiado por cegos, chega de seguir - como ratos -  os tocadores de flautas, chega de se prostrar de joelhos diante da vida, beijando a mão de carrascos e protegidos por carcereiros, pois está na hora de descobrirmos o nosso poder. Não há nada de errado com os pastores, o problema está em você, pois é você que aceita viver como uma ovelha. 

Da minha parte, isso é tudo o que posso dizer a esses canalhas: tirem suas mãos sujas de cima de mim e não se metam em minha vida!
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Conteúdo desenvolvido por: Paulo Tavares de Souza   
Conheça meu artigos: Terapeuta Holístico, Palestrante, Psicapômetra, Instrutor de Yoga, Pesquisador, escritor, nada disso me define. Eu sou o que Eu sou! Whatsupp (só para mensagens): 11-94074-1972
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