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Nas entranhas do mal

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 5/27/2009 5:53:46 PM


O homem, antes de entender o bem precisa aprofundar-se na compreensão do mal, pois é conhecendo o mal na sua profundidade visceral, sem pragmatismo materialista ou religioso, que ele conseguirá extrair de suas próprias "entranhas" o significado do bem em toda a sua plenitude...

O demonio, figura criada como forma de manipulação e dominação popular via poder religioso, foi o "terror" da Idade Média. No entanto, a figura mística do demonio enquanto personificação da maldade existente sobre a face da terra, perde a sua força à medida que o homem avança pelo terceiro milênio e observa que o mal, entendido como a manifestação humana da ignorância, o acompanha desde os primórdios de sua raça.

Portanto, o mal não é um ser alienígena que vem nos perturbar, mas um "companheiro" de longa data que reside em nós mesmos, basta observarmos pela ótica da imortalidade que a essência do que somos é sempre a mesma, e que  independentemente da situação em que nos encontramos, seja aqui ou na dimensão espiritual, carregamos conosco a índole de tendência boa ou má como sendo a expressão máxima da nossa verdade interior. Se aqui, pelo livre arbítrio resolvemos praticar o mal, observado como uma tendência anti-vida, portanto de caráter destrutivo, não seremos diferentes quando desencarnamos, uma vez que somente alteramos positivamente a nossa sintonia quando despertamos para a evolução do espírito através do processo de autoconhecimento.

De uma certa forma,  essa época já iniciou, à medida que começamos a reagir em relação à necessidade de preservar a vida sobre o planeta Terra. No entanto,  ocorre mais pela necessidade de reagirmos contra a possibilidade de extinção da espécie humana provocado pela maléfica ação do homem sobre a natureza, do que necessariamente, pela ação transformadora do amor...

Felizmente, antes que o mal que reside em nós mesmos ingresse no perigoso terreno da banalização que leva à alienação e ao desespero, o homem desperta para a necessidade de reagir contra o "demonio interno" que o acompanha desde tempos imemoriais. E da alienação passamos à conscientização e à ação transformadora, única forma de desviarmos do caminho da auto-destruição que trilhamos ao longo dos séculos.

Nesse sentido - o da história da humanidade - trazemos o mal que é representado pelas nossas escolhas e atos durante as vivências pregressas e atual. E o mal, via sentimento de culpa e Lei de Causa e Efeito, transforma-se em somatizações que geram doenças, dor, sofrimento. Contudo, alienado de si mesmo e indiferente à dor, o indivíduo continua a praticar o mal... e o mal vira um ciclo vicioso, vida após vida, que atinge em cadeia pelo sentimento de ódio, rancor ou vingança, outros indivíduos, que por sua vez, permanecem propagando o mal em cadeia, interminavelmente, aqui e na dimensão do espírito...

Um recente crime que abalou a sociedade gaúcha, reuniu pelos requintes de crueldade e barbárie, todo o mal que imaginamos ser possível em um ser humano. No entanto, após a captura do assassino, a imprensa revelou através de depoimentos de perplexos familiares, que o mesmo era considerado uma pessoa "boa", trabalhadora e que não bebia, não fumava, não usava drogas e não possuia antecedentes criminais. Primeiro surto psicótico, esquizofrênico, ou no âmbito da psicopatia - o que é mais provavel - o primeiro surto acompanhado de comportamento extremamente violento?

Em grego, ironicamente, a palavra "psicopatia" possui uma origem curiosa: psico (espírito) + patia (doença), isto é, doença do espírito. Óbviamente que a ironia fica por conta da ciência fazer jus à origem grega dessa palavra, que conforme o caso descrito, deixa-nos uma incógnita no ar, mesmo que reuna todas as características de um quadro clínico de psicopatia.

Outro caso que podemos "batizar" de psicopatia transferencial - ou por transferência - ocorreu em uma área residencial repleta de mata nativa. Neste local, dois moradores resolveram adotar dois cães de rua que bem nutridos cresceram fortes e tornaram-se "assassinos", ou seja, começaram a matar por matar a fauna silvestre das áreas verdes. Cientes da situação, até porque a situação foi denunciada à Secretaria do Meio ambiente, os dois moradores, indiferentes à matança dos animais silvestres, continuaram a alimentar os cães como se nada de anormal estivessse acontecendo...

Percebe-se nesse caso, os cães sendo inconscientemente usados como instrumentos de morte para satisfazer (prazer...) de uma forma transferencial, instintos sádicos e assassinos. É o mal... um caso de perversidade disfarçada de "bondade com os cães que vivem na rua...".

O mal usa máscaras das mais variadas formas e utiliza-se de situações que impressionam e chocam pela repercussão de seus atos. No entanto, o mal não é um símbolo, mas a energia que nos seus mais diversos graus emana de cada um de nós, que somados, representam o nível evolutivo da humanidade.

Os casos descritos neste artigo significam apenas dois exemplos de elevados níveis de maldade que insiste em permanecer nas entranhas do ser humano, vida após vida, geração após geração, sendo que a sua raiz encontra-se na pista deixada pela origem grega da palavra psicopatia (doença do espírito). Missão que em nome da verdade, a ciência precisa encarar com a coragem e a seriedade necessárias para investigar sem preconceitos, o mal além da vida intra-uterina.


Psicoterapeuta Interdimensional

flaviobastos

Dirigente mediúnico espírita












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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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