Nossa Contribuição
Autor Guilhermina Batista Cruz
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 27/08/2004 15:53:48
Nunca devemos nos considerar inútil na lavoura do bem, pois todos trazemos recursos valiosos que muito poderá nos ajudar rumo a caminhada evolutiva que devemos encetar. Os valores insignificantes, na visão da experiência de muitos, são capazes de realizar obras reais na construção da vida. Assim, podemos contribuir com os recursos de que dispomos, embora modestos, para materializar a obra do Senhor entre nossos irmãos de caminhada.
Devemos aprender a discernir e estudar para compreender , com o intuito de nos libertarmos das dificuldades no rumo da verdadeira luz. Porque nos faltem os chamados dons da inteligência não devemos nos entregar ao desânimo e porque não possamos de imediato lançar mãos à realização de alguma tarefa dita nobre, não deixemos o entusiasmo nos abandonar.
Nem sempre o orador ou aquele que fala, expressa verdadeiramente o de que está cheio o coração. Muitas vezes, um simples pensamento de amor, um ato de caridade em direção ao próximo, produz mais na seara do bem do que mil palavras de eloqüência e louvor.
Ergamo-nos em busca do Senhor e plantemos a nossa árvore, renovemos o nosso jardim e varramos o solo que requer limpeza para esperarmos colher os frutos merecidos de nosso trabalho. Movimentar pequenas tarefas é articular tarefas nobres. Não devemos adiar os deveres pretextando carência de recursos.
Se não podemos fazer tudo quanto gostaríamos, façamos pelo menos alguma coisa. Lembremo-nos de que há muitos trabalhos esquecidos, tarefas que sòmente poucos gostam de realizar . Unamo-nos a todos que lutam para implantar um mundo melhor em nosso planeta e comecemos a somar nossos esforços, começando por nós mesmos, procurando burilar nossa alma e domar nosso ego, a fim de iniciarmos nossa transformação interior em busca do mundo melhor e mais harmonizado com o Pai de amor e bondade.
“Jesus Cristo, necessitando legar-nos o tesouro de sua mensagem de luz, considerou modesto “grão de mostarda”, humilde “dracma perdida”, toscos “ramos de figueira”, desvalioso “feixe de varas”, como a ensinar-nos que o” Reino dos Céus”, só , paulatinamente, através de nossa reforma íntima, de nosso aprimoramento espiritual, nos permite o ingresso na legião dos selecionados para as “glórias da imortalidade."
Baseado no livro Lampadário Espírita – Divaldo Franco (Pelo Espírito Joanna de Angelis)
Avaliação: 5 | Votos: 14
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