Nossas múltiplas vidas
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Autor Gesiel Albuquerque
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 1/3/2015 4:11:10 PM
A experiência existencial humana nesta dimensão, ao contrário do que muitos espiritualistas divulgam, não se restringe ao passado e ao presente, com efeitos sobre o futuro. Eles partem de um pressuposto evolucionista que, analisado criteriosamente, não se sustenta a questionamentos mais incisivos. Na verdade, a teoria evolucionista, tanto quanto a criacionista, são inconsistentes. E já existe uma vertente científica, contrária às duas mencionadas, a divulgar a teoria do Design Inteligente.
Sou adepto de uma teoria que ainda não existe, mas se fundamenta na lei de Lavoisier que diz: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Trata-se da lei de conservação das massas. Portanto sou transformacionista. A existência, ou melhor, as existências são múltiplas e simultâneas. Isso mesmo! Vivemos aqui e em outros espaços e dimensões ao mesmo tempo. Somos um aglomerado de EUs.
A ciência já cansou de provar que o tempo é uno e não se divide em passado, presente e futuro. Tal divisão é meramente didática e objetiva dar certa noção de continuidade às nossas mentes viciadas em uma visão tridimensional da realidade: inicio (altura), meio (largura) e fim (profundidade).
Se aceitarmos esta concepção simultânea da realidade, defendida pela ciência quântica, poderemos ter um entendimento ampliado do que significa a existência humana neste planeta e nesta região do espaço sideral. Com isso, passaremos a relativizar, isto é, a aceitar a relativização desta mesma realidade na qual estamos inseridos.
Ao aplicarmos a relatividade observacional nas nossas análises, perceberemos algumas respostas às tantas perguntas que não têm respostas e que nos inquietam tanto. Percebam que estamos presos a uma compreensão de bem e mal, certo e errado, pecado e perdão, felicidade e sofrimento atrelada à dualidade psicológica que internalizamos desde o nascimento.
É por isso que muita gente tem receio de sair desta dualidade. Pois se darão conta de que muitas coisas nas quais acreditam e têm como verdades inexoráveis, não passam de construções psicológicas pouco consistentes, quando confrontadas com a noção de espaço, tempo e gravidade. Certos conceitos e crenças milenares cairiam por terra. E aí? O que fariam depois, sabendo que nada do que aprenderam, ou em quem acreditavam, se confirmara perante a existência cósmica?
A partir desta observação relativista, é possível compreender o nosso caminho existencial e perceber que somos projeções de nós mesmos em diversos mundos e dimensões paralelas, e que estamos cumprindo scripts arquitetados pela Grande Mente Criadora: Deus. Em síntese, cada um tem o seu papel e o cumpre impreterivelmente.
É possível compreender também o porquê dos sofrimentos, das dores e alegrias que vivenciamos. Existem consciências (e não são poucas) muito atentas ao nosso projeto existencial e ao que representamos perante a Grande Obra. Alertas a isso, farão de tudo para nos interromper e nos anular, a fim de, mexendo no futuro ou no passado (?) alterarem o nosso presente, e vice-versa.
Ao relativizarmos a nossa compreensão de vida, percebemos o quão frágil é a conceituação de karma, segundo a opinião ocidental, que estranhamente atrela-o à Terceira Lei da Mecânica de Isaac Newton (1643-1727): “Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B receberá deste uma força de mesma intensidade, mesma direção e de sentido contrário”. |FA-B| = |FB-A|. Trata-se do Princípio da ação e reação.
Antes de Newton nascer, a noção de Karma já existia entre os povos budistas, hinduístas, jainistas e outros. E não tinha esta concepção mecanicista e vingativa. Ainda assim, os conceitos de superação ou vingança relativizam-se quando confrontados com as forças que agem sobre nós, embora invisíveis. Para tanto, é preciso escapar da dualidade e enxergar o tempo como de fato ele é: único, e sempre no agora.
Ao aceitarmos que somos um aglomerado de EUs atuando em vários tempos, espaços, situações e lugares, e que a ação de um desses EUs interfere diretamente na reação dos outros EUs em nós (Não estou falando das outras pessoas), entenderemos que estamos todos interconectados e vivenciando exatamente aquilo que estamos programados para vivenciar. E isso não tem a ver com religião, crença ou fé.
Imaginemos a seguinte situação: João está no planeta Terra e passa por estranhos acontecimentos em sua existência. E isso lhe faz sofrer perdas, ter inimigos atuais e antigos, passar por insucessos pessoais, humilhações etc. Ele não entende porque passa por isso, já que é um cidadão de bem, cumpridor dos seus deveres e até religioso.
João procura ajuda que o alivia, mas não faz cessar a sua dor. Ele é informado que sofre porque praticou muito o mal em outras vidas, e acredita. Em síntese, João estaria "pagando" um karma. Mal sabe ele que neste exato momento, suas partículas conscienciais homólogas (EUs) estão a sofrer punições em outros mundos (do futuro), porque descobriram que o seu projeto existencial estará sempre em oposição aos interesses dos maiorais do universo-verso, ou do universo-anverso. E isto se reflete na sua existência atual.
Observa-se, desta forma, que o tal karma dos erros do passado não passa de uma interpretação equivocada da realidade. Conclusão para o caso de João: todos nos comprometemos com o que fazemos, simultaneamente, no eterno agora. E isso não significa necesariamente um karma a pagar. Se fosse assim, este planeta não existiria, pois nele só há devedores; e a cada dia chega mais.
Parece inverossímil e difícil de aceitar. Porém, basta percebermos que os propósitos da Grande Mente estão muitíssimo além do que imaginamos. E que somos oriundos da mesma fonte criadora. Em sendo assim, a noção de bem ou mal, certo ou e errado, culpa ou perdão, se perde no emaranhado das contextualizações atinentes a cada mundo ou dimensão. Isto é, cada lado faz as suas leis. E assim prosseguimos na Grande Obra, com as nossas múltiplas vidas, e executando os nossos scripts.
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Pesquisador nas áreas ligadas à energia espiritual, emoções, religiões, psicologia quântica e essência da alma. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |