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Numerologia Tântrica

Atualizado dia 7/27/2007 4:24:19 PM em Autoconhecimento
por Mariane Ambrosio


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Tantra significa, literalmente, um instrumento de expansão. A palavra tan é traduzida como “expansão” e tra significa “instrumento”. Com o objetivo de harmonizar as energias da vida e solucionar contradições e conflitos, o Tantra, além de proporcionar o incrível prazer de experimentar a vida como um fluxo intenso de energia, fornece instrumentos para expandir as fronteiras da consciência.

Alguns estudiosos afirmam que as raízes do Tantra então em algum lugar da pré-história das religiões da Índia; hinduismo, budismo. Trata-se de uma filosofia de comportamento nascida entre os drávidas há 5 mil anos, cuja sociedade e cultura eram matriarcais, sensoriais e desrepressoras. Aliás, eles passaram para a história como um povo tântrico, que reverenciava as mulheres e as deusas.

O Tantra, que nos últimos anos vem se tornando cada vez mais popular no mundo ocidental, é um caminho oriental de desenvolvimento pessoal e ensina que a energia sexual do relacionamento amoroso pode ser usada para transformar a paixão em estados mais elevados de consciência. Através do Tantra podemos encontrar novas fontes de prazer, aumentando assim o desejo pela vida. Além disso, aprendemos a usar a meditação, a visualização e a fantasia para melhorar a confiança sexual e emocional, o que nos leva a aprofundar significativamente o relacionamento afetivo com o(a) nosso(a) companheiro(a).

Considerando a maravilhosa prática do Tantra, podemos concluir que os drávidas eram muito felizes. Mas, um dia a Índia começou a ser invadida por hordas de sub-bárbaros guerreiros, os áryas ou arianos que, por motivos óbvios, não conseguiram aceitar a supremacia da mulher que freava, de certa forma, sua liberdade e impulsos belicosos. Anti-sensoriais e contra as mulheres, os arianos reprimiam os prazeres, pois achavam que estes os tornariam acomodados. Resultado: tornaram-se repressores e, quando ocuparam a Índia há 3.500 anos, escravizaram os drávidas e impuseram-lhes a cultura brahmácharya (patriarcal, anti-sensorial e repressora), proibindo-lhes, portanto, exercer a cultura tântrica (matriarcal, sensorial e desrepressora) por ser oposta ao regime vigente. Quem praticasse o Tantra e reverenciasse a mulher, ou divindades femininas, seria acusado de subversão e traição. Como tal, seria perseguido, preso e torturado até a morte.

Dessa forma, com sua proibição por razões culturais, raciais e políticas, o Tantra se tornou uma tradição secreta. Continua assim até hoje, pois continuamos vivendo num mundo marcantemente brahmácharya, não apenas na Índia, mas na maior parte das nações. Mencionamos razões raciais porque, ao invadir a Índia, os arianos eram louros, enquanto os drávidas tinham pele escura e cabelos pretos.

Texto revisado por Cris

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Mariane Ambrosio - Numeróloga e Psicoterapeuta Contato:11 3854- 6022 [email protected] outras colunas: http://misteriosantigos.com/artigos
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