Nutrir-se: os limites entre a saúde e a doença - Parte 1.
Autor Pollyanna Patriota
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/01/2016 17:40:05
Vamos conversar um pouco sobre o ato de alimentar-se. Algo aparentemente simples e que segue os estímulos e instintos de seres de todas as espécies.
No entanto, prefiro neste momento, deter-me no tema nutrição humana. Vamos refletir um pouco sobre o que faz com que o ALIMENTAR-SE esteja envolvido no processo saúde-doença.
O alimentar-se é um processo que, diferente do que podemos pensar, inicia-se diante das escolhas alimentares. As nossas escolhas alimentares são influenciadas de forma geral, pelo nosso ambiente, pela disponibilidade dos alimentos, os preços, as publicidades, o modismo, nossa cultura, influências de amigos e familiares, status social, crenças, limitações físicas e a ausência da saúde (doença).
E você pensava que se tratava apenas de matar a fome ou satisfazer o apetite ou desejos alimentares?
O limite entre a saúde e a doença pode ser esclarecido quando refletimos sobre este processo de forma adequada. É comum lermos, ouvirmos e assistirmos divulgações sobre a obesidade e de como esta seria determinada por ações próprias de quem tem a doença. O que esqueceram de nos alertar é que as escolhas alimentares são, desde sempre, influenciadas por todos os fatores que citamos anteriormente. Portanto, estou aqui para dizer que a culpa da obesidade não é do obeso.
No entanto, tenho outra excelente notícia: o conhecimento sobre os determinantes da obesidade, diabetes, hipertensão, entre outras doenças crônicas-não-transmissiveis (DCNTs), podem nos ajudar em muito a lidar com estas doenças, tratando-as adequadamente ou prevenindo-as. Neste caso, tudo passa a depender do que faremos com estes conhecimentos. Descartá-los ou aplicá-los em nossa vida?
Conhecimento é tudo. Compartilhar este conhecimento é uma forma de criarmos um movimento coeso sobre Qualidade de Vida. O que você acha? Gostaria de tornar-se um colaborador? É fácil. Busque conhecer e seja um multiplicador de boas informações.
Começo aqui desconstruindo um mito importante: não existe um superalimento ou um alimento milagroso. Existem sim, fatores extrínsecos e intrínsecos que influenciam nossas escolhas alimentares e que influenciam nossos hábitos alimentares e estilo de vida e por isso, durante as próximas semanas, teremos aqui a oportunidade de refletir sobre cada um deles e compreender um pouco como interferir sobre estes fatores para que não prejudiquem nossa saúde.
Ressalto que elementos como a água, o sol e os alimentos que nos são concedidos pela natureza são ingredientes imprescindíveis para um NUTRIR-SE adequadamente e que quanto mais artificializamos a alimentação, mais desenvolvemos doenças e sofrimentos.
Nosso foco é que as pessoas possam fazer escolhas alimentares conscientes para a manutenção de um bom estado nutricional e uma melhor qualidade de vida, tratando ou prevenindo doenças. Espero você no próximo artigo.
Minha profunda gratidão por sua leitura e reflexão.
Avaliação: 5 | Votos: 9
Diététicienne, Master of Science en Santé Maternel-infantile , PhD en Nutrition. Elle a été publié articles scientifiques, livres et chapitres de livres. Elle collabore avec certains sites internet, magazines et journaux.Conférencière avec une expérience nationale et internationale. Evénements et/ou Conférences : evidencenutri@gmail. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
