O Amor Divino em nós
Autor Rodrigo Durante
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 24/12/2021 09:57:00
O Amor, quando percebido através da experiência humana, pode apresentar as mais variadas características, umas boas, outras não tão boas assim.
Já é de longa data que o ser humano utiliza o amor como justificativa para crimes, violência doméstica, vinganças ou, no mínimo, comportamentos invasivos, de acordo com nossa história e notícias de todo lugar.
O Amor Divino, no entanto, é tão puro que este amor humano, tão distorcido que é por nossas emoções desequilibradas, nem pode ser chamado de amor. Posse, apego, dependência, carência, ciúme, competição, manipulação, controle, desejo e interesse talvez sejam termos mais qualificados para descrever o sentimento destrutivo que o humano sente.
O Amor Divino, quando percebido pelo ser humano bem alinhado emocionalmente, nos inspira a perdoar, à honestidade, às boas ações, a servir, ao respeito, ao acolhimento, ao cuidado, à aceitação, à caridade, à melhora e à criatividade na Luz. Mesmo sem uma percepção extrafísica, Ele sempre está presente em nossas vidas.
O Amor Divino, em sua mais pura expressão, é livre de desejos, necessidades ou exigências para com o outro. É a mais pura Aceitação Incondicional, anterior a qualquer análise ou julgamento que colocaria uma condição para se aceitar a pessoa ou não. Não pode haver interesse algum de nossa parte humana nesta tão profunda e acolhedora Aceitação.
Esta Aceitação Incondicional tão poderosa e intensa em nossos corações é uma característica do nosso Eu Superior, algo que podemos acessar para viver a vida através destas lentes tão logo nos desidentifiquemos do personagem que acreditamos que somos e de todas as nossas buscas e exigências enquanto nele.
O Amor Divino/Aceitação Incondicional flui para nós o tempo todo, incessantemente. Não há um só momento em que não estamos recebendo este tão precioso Amor, em que não somos infinitamente Amados e Aceitos, mesmo com todos os nossos defeitos. É somente por pura opção que decidimos desviar nossa atenção dele.
O ser humano é dotado de livre-arbítrio e através dele escolhe sua vida e seus caminhos. Enquanto escolher satisfazer nosso emocional desequilibrado só nos traz mais desafios e sofrimentos, escolher o Amor Divino que já está presente em nós é a cura e a salvação que sempre buscamos!
Que neste Natal e em todos os outros dias das nossas vidas possamos lembrar deste Amor que nos aguarda em nosso coração!
Em Paz,
Rodrigo Durante.
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