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O ANEL DE DUPLA FENIX

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Autor Christina Nunes

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 1/10/2010 8:57:50 PM


Meses atrás durante a nossa viagem de férias, visitando um daqueles intermináveis mercados de artesanato do Nordeste e vasculhando um cestinho repleto dos atualmente muito em voga anéis de aço, encontrei um que parecia estar durante todo o tempo ali, solitário, aguardando por mim: era um anel de aço polido, sem ranhuras nem entalhes, a não ser pela gravura sugestiva de uma ave em vôo ligada pela cauda a outra idêntica, que intuitivamente me recordou a Fênix, símbolo legendário da imortalidade ao qual sempre me afeiçoei. Era, de fato, o único naquela cestinha abarrotada de anéis, de modo que o comprei, com alguns outros ornados com belas gravuras, e desde então o elegi para uso constante no dedo médio da mão esquerda.

Apenas isto, não obstante, de lá pra cá nunca mais me detive no detalhe do desenho entalhado; todavia, de dias a esta parte, andava volta e meia atentando no entalhe curioso de dupla fênix, e indagando de um seu possível significado, tendo-o esta semana pesquisado até mesmo nas ferramentas de busca da web.

Bem, hoje, domingo de calor escaldante na cidade, todavia o dia iniciou-se de maneira idílica, pouco comum, após aquele período matutino e solitário de contato com a música das mais altas esferas. No começo silencioso da manhã, pois, usufruía de mais um daqueles raros momentos, em que esta música arrebatadora nos alça aos cimos ignotos da existência, a partir dos quais guardamos a impressão de que, em sintonia plena com as dimensões luminescentes do Universo, ampliamos a nossa unicidade com a Vida Maior - aconchegando a Terra na aura saneada nas nossas mais elevadas emissões espirituais!

Embalada por estas sensações cristalinas, descerrando-se a um só tempo à visão de dentro luzes de tonalidades peroladas difíceis de se descrever satisfatoriamente com a pobreza dos nossos vocabulários terrestres disponíveis, avultou-se-me ao íntimo a convicção do poder iniludível destes momentos, convencendo-me da realidade de que, por excelsa aglutinação de energias com as de muitos outros assim sintonizados com as mansões de Luz do Universo, embalamos e salvaguardamos o nosso mundo, com todas as suas incontáveis formas de manifestação de Vida, das repercussões mais difíceis dos dramas atualmente vivenciados. Recolhemo-lo, como a uma criança querida, no regaço das nossas melhores expressões amorosas, e auxiliamos no seu processo de refazimento dos ataques inconscientes que lhe são progressivamente desferidos pelas massas de seres viventes e enceguecidos pelas ilusões transitórias da existência material mais grosseira. Somamos, assim, à sua corrente vital poderosa, um quantum vital saneado a mais, a partir da força
robustecida, coesiva, do nosso percentual de Amor Cósmico, Universal!

Foi, pois, justo num dia desses que fui apresentada à recente obra de Dan Brown, O Símbolo Perdido, com todo o seu novo repertório de símbolos, segredos sugestivos, menções reiteradas a assuntos como a Francomaçonaria e a atualíssima ramificação científica da Noética, com seus pressupostos de influenciação da mente sobre as realidades materiais, tal como já nos revelavam obras recentes como O Segredo e Quem Somos Nós. Logo depois desta experiência forte, pela manhã, exatamente com o arrebatamento mental que me sugere reiteradamente a certeza de que tais estados elevados não nos acontecem sem um propósito útil, qual o de auxílio no próprio saneamento do estado energético mental deletério predominante na atualidade. Guardo, destarte, a convicção de que, como as nuvens se aglutinam nos céus, e como descrito nas descobertas mais recentes da ciência, nosso estado de consciência influencia decisivamente nas probabilidades dos acontecimentos, tanto nos mínimos como nos maiores do nosso dia-a-dia no mundo!

Então, certamente não foi por acaso este texto rico de simbologia e ensinamentos chegar-me ao exame exatamente em consonância com estas vivências. E não foi acaso, amigos - afirmo-o, sem temor de errar! - que até mesmo voltei, por estes dias, a deter a atenção no aparentemente inofensivo anel de dupla fenix em vôo que agora aqui está, já de há vários meses, no meu dedo médio; desde que o encontrei naquela cestinha obscura de um mercado de artesanato em Natal, aparentemente esperando por mim. E já lhes explico o porquê.

Nesta última história de Dan Brown, que, como não poderia deixar de ser venho bebendo avidamente, tal como se deu com as suas obras anteriores - e escrevo história com h, mesmo, e não com e, de caso pensado, de vez que reputo os textos de Dan Brown como com porcentagens bem diminutas de ficção pura e simples, em sua totalidade! - há referências repetidas de um certo ícone do grau máximo da Maçonaria, um símbolo presente no anel de ouro de um de seus personagens: a Fênix dupla, com um 33 gravado em seu centro. Desde a antiguidade, a ave mística, que significa renascimento, renovação, refazimento a partir das próprias cinzas!

A Imortalidade!

Algum atavismo de realidades sedimentadas em vidas passadas, emergindo em especial neste meu presente momento? Sincronicidade pura e simples? Pergunto-me, ao mesmo tempo em que recordo vagamente de alguém ter mencionado que meu falecido avô - não sei se fora ele maçon, coisa que pretendo confirmar em breve consultando minha mãe ou demais familiares - lia sobre o assunto, e interessava-se pela Maçonaria.

O fato é que agora, enquanto escrevo, olho fascinada para o anel em meu dedo, aparentando ter sido a mim presenteado pela própria Vida, soldado para sempre no dedo desta minha mão, até ao fim da atual jornada terrena - depois de me aperceber, com certo assombro, e pouco antes de me decidir a redigir este artigo, caros, que não no centro do desenho estilizado - mas nas asas reunidas das respectivas Fênix! - forma-se, exatamente, um número 33!...

Ordo ab chaos
Do Caos nasce a Ordem


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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