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O BAJULADOR, o que ele quer?

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Autor Valéria Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 9/26/2014 5:45:09 PM



Sabe aquele agradador, que sempre está querendo aprovação e reconhecimentos das pessoas, fazendo tudo certinho, sendo bonzinho e atencioso? Pois é, tem muita gente que é assim e nem percebe esse eu que está querendo sempre agradar. Comportamentos assim têm desdobramentos bem profundos e merecem atenção. Às vezes há gravações antigas no psiquismo que marcaram a pessoa e a deixaram profundamente ansiosas para não ficarem sozinhas novamente, serem abandonadas ou condenadas por suas ações. Daí elas desenvolvem esse mecanismo que encobre a sua ferida, mas que de alguma maneira traz a sensação de que sendo assim, as pessoas não irão abandoná-la novamente.

Normalmente o bajulador é um medroso, ansioso e inseguro. Se alguém se comporta ou o trata diferente, ele logo pensa que é o responsável por isso. E aí fica de pé em pé tentando entender o que fez de errado para consertar e voltar a se sentir aceito. Pessoas assim carregam máscaras bem condicionadas sobre esse dar e receber atenção. Treinaram isso ao longo da vida e tornaram-se especialistas em forjar situações de agrado, de manipulação do outro e de se colocar à disposição, sendo de tal forma tão solícito, que todos o consideram alguém especial. No fundo é isso que ele quer: ser amado e aceito. No entanto, encobre aspectos do seu eu escondidos até dele mesmo. Não adianta fugir desse encontro com a verdade pois nada poderá satisfazê-lo plenamente, a menos que encontre suas feridas mais profundas e as encare para libertar-se delas.

O eu agradador muitas vezes quer essa aprovação externa pois ele mesmo não consegue fazer isso por si. Se carrega memórias passadas de auto condenação e auto julgamento, ou seja, se pisou na bola com vontade e depois se arrependeu, anseia por uma reparação de seus erros. Uma das formas de fazer isso é ser o bonzinho e a vítima, ocupar o lugar de quem ele machucou e feriu no passado. Isso não precisa necessariamente ter sido nesta vida. Muitas pessoas já se justificam dessa forma dizendo que nunca fizeram mal a ninguém. Não importa em que tempo isso ocorreu. O que importa é a necessidade de aprovação e de reparação que a pessoa carrega e nem sabe por quê. Fazer o bem dessa maneira não resolve. O que resolve é o amor, o perdão, a auto liberação. Começa com o reconhecimento, o encontro com a verdade que estava escondida e depois, com a compreensão de que não foi possível fazer diferente enquanto pensava daquela forma e tinha seus motivos. Agora, no presente, com a consciência que tem hoje, a pessoa provavelmente não faria o mesmo. Então, para quê ficar remoendo e transferindo para os outros a responsabilidade de “apagar” o mal? O mal somente se apaga quando a luz da consciência chega. E para chegar, é preciso querer ver a verdade, que nem sempre é fácil de ver. Especialmente se a verdade for o oposto daquilo que a pessoa quer ser.

A sombra é assim, tem um gosto amargo. Quem está disposto a provar esse sabor? Bem poucas pessoas, acredito. Mas do amargo se faz o mel, pois com esse enfrentamento doloroso, logo virá um grande alívio da alma, um frescor, um leveza indescritível. O amargo fica para trás e o doce da vida pode ser vivido com alegria e gratidão, com beleza e amorosidade. Se tem um eu assim escondido por aí, decrete o seu fim, pois ele não é real. Quando houver o florescimento da consciência, o amor fluirá de tal maneira que não há mais a intenção de agradar o outro ou o esforço nesse sentido. Você se torna o amor, a palavra doce e amiga, o olhar fraterno e suave, o calor e a compaixão. Não tem mais ninguém ali tentando ser esse eu. Toda tentativa de se tornar alguém já desapareceu. É fácil, leve, sem controle ou intenções. Tudo flui e nada que faça tem aquele gosto amargo ou a velha e antiga dúvida: será que eu errei? Tudo desaparece e você se sente livre para ser quem você é, até nos seus “erros” e “defeitos”. É uma aceitação do ponto onde você está, sem retoques ou verniz. Você é o que é e pronto. Simples assim.


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Valéria Bastos   
VALÉRIA BASTOS - Terapeuta Holística - Constelação Familiar, Terapia de Vidas Passadas, Deep Memory Process (Processo de Memória Profunda), Resgate de Alma, Captação Psíquica, Facilitadora de Grupos, Xamanismo. (61) 99217.1295 SEPN 513 Bloco A Sala 112 - Ed. Bitar 1 - Asa Norte - Brasília/DF
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