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O diamante que você é

Atualizado dia 9/14/2023 12:06:16 AM em Autoconhecimento
por Paulo Tavarez


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O diamante já é um diamante, mesmo quando está escondido no manto terrestre ou mesmo sob o lodo de um pântano; nada vai mudar a sua natureza. Um profissional pode fazer o brilho desse diamante refulgir através de um processo de lapidação, mas isso não significa que o diamante era menos diamante antes da sua ação.

Tudo isso serve de analogia, pois o homem também é um diamante, embora creia-se, muitas vezes, ser algo sem muito valor, justamente por estar envolvido com sentimentos e emoções de baixa qualidade, mas na verdade, toda a sua essência permanece a mesma, intacta, como todos os elementos dessa joia.

O seu Espírito sempre esteve pronto; a fraqueza, o tempo todo, pertenceu à carne. Toda a beleza, todo o brilho, toda a plenitude sonhada pelo homem, embora ele não saiba, já fazem parte da sua Verdadeira Natureza, são alguns de seus atributos, ou seja, o homem já é, agora, tudo o que precisa ser, embora desconheça isso.

Na verdade, tudo aquilo que se move ou que vibra também está inserido em um processo de lapidação, desde o mineral até o hominal, pois cada pedra, cada planta, cada bicho, enfim, cada filho do carbono ou do amoníaco está submetido às mesmas Leis.

A Natureza é a grande artesã, e ela não tem pressa, não dá saltos, pois as mudanças são lentas e gradativas e são processadas sob a égide da eternidade.

Existem duas formas de lidar com isso: ou nos revoltamos com a realidade e nos refugiamos em um mundo ilusório criado pela mente  (vide Matrix), ou aceitamos a nossa condição e nos entregamos a essa lapidação da Natureza.

Acredito que quanto mais rápido possível deixarmos de lutar contra a realidade, mais aceleramos esse processo de lapidação.

Deixar de lutar, portanto, implica em aceitar a vida como ela é, as pessoas como elas são, as experiências como surgirem, assim por diante. Tudo deve ser tratado como uma Graça recebida, tudo deve ser aceito como aprendizado, tudo deve ser reverenciado como a Vontade do Pai, mas, para isso, serão necessárias algumas ações da nossa parte. Teremos que ter humildade, confiança, alegria, coragem, perseverança, serenidade e renúncia. Virtudes, essas, que são indispensáveis para fazer a nossa alma brilhar.

Por não aceitar o Eu, que é uma instância real, o homem cria o ego, que é um personagem ilusório construído a partir dos seus próprios medos e desejos.

Quando ele se vê diante do martelo da lapidação, ele foge; com isso, mergulha na escuridão do abismo, volta para o útero da terra e tenta construir a sua realização em meio às trevas. Não percebe que está apenas atrasando o processo e construindo mais sofrimento para si.

Parece um contrassenso: o homem quer a realização, quer realizar-se, mas não gosta daquilo que é o "Real".
Texto Revisado
 

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Conteúdo desenvolvido por: Paulo Tavarez   
Conheça meu artigos: Terapeuta Holístico, Palestrante, Psicapômetra, Instrutor de Yoga, Pesquisador, escritor, nada disso me define. Eu sou o que Eu sou! Whatsupp (só para mensagens): 11-94074-1972
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