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O DISCÍPULO E O MESTRE

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Autor Simone Sales

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 10/28/2008 12:19:26 PM


Qual o papel de um Mestre na vida de um aluno?
Ensinar diriam muitos.
Orientar responderiam outros.
Passar um determinado conhecimento diriam os mais espertos.
Fico me perguntando - Qual o papel de um Mestre?
Será que é só isto que podemos esperar dele.
O que esperar?
Na verdade não devemos esperar nada, pois um Mestre é um Mestre. Não importa se ele sabe muito ou pouco (como medir isto?), pois ele é um Mestre.
O que muda então?
O que muda são os alunos, discípulos ou qualquer outro nome que queiram dar a estes seres que precisam de orientação.
Mas como?
Ora um Mestre já está pronto esperando por seu discípulo.
Cada discípulo terá o Mestre que merece, dependendo do que ele tenha que aprender no momento.
Mestre e discípulo são complementares.
Como assim?
O Mestre é o conhecedor, o professor, o orientador. Ele assume muitas vezes o papel de protetor, pois quer que seu aluno/discípulo encontre o caminho certo, que siga seu caminho da melhor forma possível.
Já o discípulo é o ser inquieto, que quer aprender, que quer saber tudo ao mesmo tempo. Ele é o carro sem freio, que muitas vezes perde o controle e se esborracha por não saber esperar.
O Mestre é o Ser paciente que olha para o discípulo e diz muito bem, mesmo que as coisas não andem tão bem assim.
Mestre e discípulo são um só, pois se complementam, cada um oferecendo o que a de melhor em si.
O verdadeiro Mestre é aquele que sabe amar, que respeita o limite de cada aluno sabendo que no final da estrada todos estarão lá a contemplá-lo com muito amor e carinho.
Mestres de verdade são os meus. São os nossos. Não no sentido de posse, porque eles não pertencem a ninguém a não ser ao grande UM. São meus, são nossos porque nos orgulhamos deles e os amamos com profundo sansymoyo.

Para todos os Mestres e Discípulos...



O DISCÍPULO E O MESTRE


Um Discípulo é como uma criança que está começando a andar. Ele sente-se inseguro e ao mesmo tempo vibra com a possibilidade de dar os primeiros passos. Ele ensaia alguns passos, que a princípio são incertos, mas que não o impedem de continuar. Ele sente que existe uma força maior, que o faz olhar para frente e seguir. Em alguns momentos ele tropeça, cai, chora por se sentir assustado ou por sentir dor. Nestes momentos ele procura pelo Mestre como a pedir ajuda. O Mestre olha para ele, sorri, ajuda a levantá-lo e diz – Muito bem, continua, segue em frente. Em seguida o Mestre se afasta.

O Discípulo mais confiante continua. Agora ele além de dar alguns passos ensaia uma corrida. Parece meio desengonçado, pois isto é novo para ele. É como se num impulso ele se soltasse, deixando a força dentro dele expandir. O único problema nesta fase é que ele ainda não aprendeu a parar e aí vem aquela sensação, como se estivesse faltando algo. Ele olha para o Mestre e pede ajuda novamente.O Mestre olha para ele, sorri e diz – Muito bem, continua, segue em frente.

O Discípulo percebe que ainda não sabe como ou quando parar. Falta-lhe freios, que o impeçam de continuar a cometer erros bobos. Então ele cai novamente. Com o susto ele chora. Magoado por ter errado outra vez ele olha para o Mestre. O Mestre lhe estende a mão. Olha para ele, sorri e diz – Muito bem, continua, segue em frente. O Mestre então se afasta mais um pouco.

O Discípulo agora não apenas anda, caminha rápido ou corre. Ele agora voa. Em questões de segundos percorre distâncias imensas. Quando isto acontece ele sente-se feliz, gigante, como se tivesse adquirido grandes poderes. Ele olha para o Mestre e sorri como se agora ele fosse capaz de resolver qualquer problema. O Mestre sorri e o aconselha a ter calma, paciência. Pede para que ele preste atenção no que ele está fazendo e em como está fazendo.

O Discípulo então sente-se inseguro. Percebe que ainda não está pronto como imaginava. Ao sentir-se assim ele enfraquece. Sua força não mais o sustenta como a poucos minutos atrás. Ele olha para o Mestre ansioso. O Mestre o olha com carinho, acena, sorri e diz – Muito bem, continua, segue em frente.

O Discípulo segue seu caminho aprendendo. Anda em muitos momentos, já em alguns caminha mais rápido, em outros ele corre como se quisesse chegar mais rápido. Ele voa quando simplesmente se solta. Ele percebe que assim ele alcança o Mestre mais rápido.
O tempo passa. O Discípulo agora percebe que chegar até o Mestre fica cada vez mais fácil. Ele olha para o Mestre e sorri. O Mestre olha para ele e também sorri. Eles não precisam mais de palavras para se comunicar.

O Discípulo acaba de entender que não importa se ele anda, caminha rápido, corre ou voa, isso realmente não importa, pois o Mestre SEMPRE esteve ao seu lado, orientando, auxiliando ou apenas sorrindo em silêncio.
O Discípulo agora compreende que o Mestre SEMPRE estará ao seu lado, mas que depende somente dele o querer caminhar e como caminhar.

MUITO BEM, CONTINUA, SEGUE EM FRENTE!

Simone Sales
Terapeuta e Instrutora de Meditação Ráshuah
Tel:(21) 2484-1571
([email protected])

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