O drama das listas
Atualizado dia 12/26/2022 8:24:05 PM em Autoconhecimentopor Rodrigo Durante
Não me refiro aqui às listas de supermercado e tarefas a executar. Estas são muito benéficas, pois nos aliviam da necessidade de manter assuntos em nossa memória, criando assim mais formas-pensamento que consomem nossa energia e são difíceis de dissolver. Refiro-me porém às listas que fazemos para avaliarmos se nossa vida é boa ou ruim, se podemos ser felizes ou iremos nos alinhar com um estado mental de tristeza e insatisfação.
Tudo isso ocorre inconscientemente em muitos momentos do nosso dia, simplesmente porque é assim que a nossa mente funciona. Rotulamos nossas condições de saúde, aparência, família, relacionamento, trabalho, finanças, liberdade, nossa casa, cidade, país, lembranças, traumas do passado enfim, tudo o que decidimos ser uma condição para estarmos felizes ou tristes, contentes ou insatisfeitos, frustrados ou realizados. É alimentando regularmente os aspectos negativos da nossa vida que cultivamos a depressão.
Se pararmos para conscientemente fazermos uma avaliação, facilmente poderemos elaborar uma lista de tudo o que gostamos em nossa vida e de tudo o que gostaríamos que fosse melhor. Isso é uma tarefa fácil pois, mesmo que não saibamos, esta lista já existe em nosso subconsciente anexada às nossas mentalidades e padrões negativos que nos trazem sofrimento e limitação.
Sabendo disso, nossa mente pode pensar em trabalharmos regularmente numa lista positiva gerando a energia da gratidão pelo que está bom, para assim elevarmos nosso padrão vibratório e sentirmos mais felicidade, contentamento e satisfação em viver. Isso é bom, embora limitado, pois nos mantém ainda no vai-e-vem da dualidade, presos no sistema de listas e dependência de fatores externos para o nosso conforto, realização e bem-estar.
A vida no entanto nos traz muito mais possibilidades de sermos felizes do que nossa mente é capaz de imaginar. Todos os Mestres e Iluminados que já passaram por nosso planeta nos deixaram ensinamentos que nos possibilitam uma vida mais feliz e plena, sem a necessidade de dependermos de nada externo a nós para isso. Suas mensagens podem ser resumidas nas seguintes premissas: a Consciência e o Amor nos conduzem para o encontro do Divino em nós.
A Consciência está acima da mente, é livre de rótulos e de qualquer limitação, pode perceber o real, o relativo e a verdade sobre nós e nossas criações. O Amor é o sentido ou qualidade Divina que penetra até os planos mais densos da nossa existência onde a consciência ainda não chega, trazendo uma maneira harmônica e inclusiva de ver e viver a vida, curando nosso psicológico e, junto com a Pura Consciência, restaurando o Júbilo e a Bem-aventurança Divina em nossas vidas.
Seguindo o Plano Evolutivo da consciência humana, o modo mental e limitado de se viver está com seus dias contados. Seja em alguns dias, anos ou décadas, inevitavelmente todos entraremos em um processo de despertar, percebendo sentidos e possibilidades que anteriormente estavam ocultos por uma barreira de inconsciência, falta de amor e de necessidades exclusivamente mentais. Por todos os tempos os seres humanos têm passado por isso, mas nunca em uma escala como a que já está acontecendo agora.
Conscientes de quem somos, percebemos melhor aquilo que estamos criando, o que está em equilíbrio e o que apenas reforça nossos vazios e sofrimentos. Tudo de bom já está em nós!
Em Paz,
Rodrigo Durante.
Texto Revisado
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