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O Ego

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Autor Marcos Spagnuolo Souza

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 4/23/2011 8:55:58 PM


Todo o desenvolvimento espiritual ou emersão do eu, nossa verdadeira essência, é impedida pelo ego. O ego é uma estrutura energética ou criatura elaborada por todos os conhecimentos que recebemos a partir do momento em que nascemos. Podemos dizer que nós somos o ego e quem pensa, deseja, imagina e pratica ações é o ego que também utiliza o nosso corpo para materializar os seus objetivos. Toda sabedoria elaborada pelo ser humano é egótica, toda erudição é apenas um reflexo do ego. O nosso nascimento foi resultante do desejo dos egos dos nossos pais em si perpetuarem e os nossos filhos também são estratégias dos nossos egos em romperem suas transitoriedades no espaço tempo. Quando sentamos para meditar somos levados pelo nosso próprio ego que se fantasia com a roupagem da espiritualidade. No momento da meditação os pensamentos egóticos oscilam entre o passado, o futuro e o presente porque o ego é altamente agitado devido a sua própria origem. Quando deitamos e não conseguimos dormir é uma decorrência lógica do ego que faz brotar todos os pensamentos possíveis. O mundo que vivemos é uma construção dos esforços centrípetos dos egos que elaboraram todas as manifestações necessárias para a existência do agrupamento humano. As nossas escolhas profissionais são decisões egóticas e todo o comportamento que temos em qualquer meio que estamos inseridos são resultantes arquitetadas pelo nosso ego. Os egos podem possuir uma estrutura denominada de vida ou de morte conforme os seus próprios componentes estruturais. Na predominância da estrutura de morte o ego se manifesta como sendo centralizador, detentor de poder, ganancioso, controlador e utiliza as pessoas para atingir suas metas. O ego que possui uma estrutura de vida se manifesta como tendo um comportamento de aceitação do outro, caridoso, amigo, acessível e doador de amor ao próximo. Tanto o comportamento de vida ou de morte são estruturas egóticas limitadas no espaço e no tempo. O ego com estrutura de morte deseja apenas possuir e ter. O ego com estrutura de vida é desapegado do mundo e busca no além mundo a possibilidade de uma condição ideal de vida. Violência e não violência são sombras do ego. O nosso ego possui horror da morte, pois o desaparecimento do corpo físico implica na morte do ego. Opondo a morte o nosso ego deseja estar sempre em movimento, buscando todo tipo de diversão, associações e lugares diferentes. O querer do ego é estar sempre em movimento e não podemos esquecer que o nosso ego é diretamente influenciado pelo inconsciente pessoal e coletivo. O ego é o oposto do silêncio e em decorrência o caminho da libertação é o silêncio interior: nenhuma palavra, nenhum som, nenhuma imagem, nenhum querer, nenhum pensamento. Todos os produtos do ego são falsos, ilusórios, virtuais e desaparecem com o tempo. O Mestre Ramana disse: "A dúvida só cessará quando a mente pensante e o ego profano forem completamente eliminados". "A mente, o ego e o intelecto são nossos inimigos".


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