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O GOZO

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Autor Marcos Spagnuolo Souza

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 26/12/2010 16:40:38


Hoje passeando pelo cerrado sentei na beira de um riacho para escutar o som da água correndo entre as pedras e gostaria de ser um compositor para registrar em notas musicais a beleza e suavidade dos sons que surgem com o fluir da água entre as suas margens. Acompanhando o som da água escuto os acordes provocados pelo vento em contato com a vegetação e tudo fica maravilhoso quando a natureza é embalada pelo cantar de alguns pássaros pousados nos galhos de uma árvore que está próxima do local que estou sentado. Fecho os olhos e me deixo envolver totalmente pela melodia do mundo natural sentindo paz comigo mesmo e com tudo que me rodeia. Submergido na paz deixo de escutar a melodia e sou preenchido por uma paz mais profunda não acompanhada por nenhum som, por nada captado pelo sistema corporal e sim pelos sentidos da alma. Permaneço em silêncio absoluto querendo prolongar o máximo possível aquela situação de beatitude e contato com o Deus vivo. Provavelmente o meu esforço para continuar no gozo é tão intenso que o perco voltando para o cerrado. Analisando a perda do gozo concluo que em determinado momento não consigo me deixar levar totalmente pela plenitude de estar em Deus. Penso que o obstáculo que impede a minha fruição no prazer de estar com Ele são os meus paradigmas construídos em relação à objetividade do mundo, o espaço/tempo e principalmente a concepção que eu sou o meu corpo. Sei que não sou o meu corpo, que o corpo é simplesmente uma forma significante movimentado por mim mesmo e que eu sou uma alma, no entanto o sistema em que estou inserido me introjetou a "verdade" que eu sou o corpo e que a única realidade é o universo objetivo. Diante da formatação epistêmica sou impedido de fluir totalmente e me perder em Deus. A recuperação ou retorno ao gozo perdido constitui a causa principal de minha existência, pois, o viver na objetividade do mundo abre em mim o vazio, um vazio dolorido que não pode ser completado por nada que possua dimensão espacial e temporal. A ausência do gozo me coloca diante de duas mortes: a primeira perante o mundo e a segunda por não viver eternamente com o meu Bem amado.


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