O LUGAR DE CADA UM
Autor Jay Reiss
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 10/24/2014 10:25:42 AM
“Ponha-se no seu lugar.” Essa afirmação sugere restrição e repressão da livre expressão do indivíduo. Ocupar o próprio lugar é no entanto, uma medida certa de satisfação quando se trata do lugar real de cada um.
Uma das experiências mais comuns é desempenharmos papéis na vida que não condizem com quem nós realmente somos. O resultado é uma sensação de insatisfação que varia numa escala que vai de uma sensação desconfortável indefinida ao desespero absoluto de viver uma vida que não refletenem de longe a melhor escolha que uma pessoa pode fazer pela própria vida.
Cada sistema ao qual nós pertencemos possui uma estrutura e quando ocupamos o nosso espaço, sentimos bem-estar e ficamos a vontade. É simples assim.
Agora imagine o seguinte: Joãozinho é um médico nato: ( tá bom, Joãozinho é o moleque endiabrado das piadas da cultura popular brasileira, mas por ora eu estou dando um upgrade nele) ele tem um interesse genuíno em ver as pessoas bem, se interessa sinceramente nas questões ligadas a saúde e ao bem-estar das pessoas e ele cria empatia com as pessoas ao redor dele. Se ele seguir o fluxo natural das coisas ele vai despertar para o seu chamado a) se tornando um médico ou b) vai descobrir algum interesse na área de Humanas.
O pai do Joãozinho é um engenheiro que depois de passar por muita dificuldade na vida, construiu uma empresa no setor de construção civil e claro, quer passar o patrimônio aos cuidados do primogênito.
Joãozinho é um bom menino, e como um bom menino ele não quer decepcionar o pai. Então, ele acaba por abafar o seu próprio impulso e segue a direção de vida que o pai escolheu para ele. Moral da estória: Joãozinho se fodeu. Desculpe a expressão, mas sim, ele se fodeu! Explico porque:
Ele assumiu o lugar que o pai (com toda a boa intenção do mundo) queria para ele e ele agora sente um desconforto desgraçado. Ele é bem-sucedido aos olhos do mundo todo, sabe? Aos trinta e muitos anos ele expandiu os negócios da empresa, construiu um bom patrimônio, se casou, teve filhos lindos e todo esse blá-blá-blá. Mas ele está infeliz!! Ele sente que aquele não é o seu lugar e ele sente sua vida miserável ali, não importa quanto dinheiro ele tenha na sua conta bancária.
Aí esse cara chega na terapia. Inicialmente ele chega reclamando de uma “desmotivação crônica” e de falta de energia. Durante a terapia ele descobre que todas as principais escolhas da sua vida foram pautadas em sua motivação de agradar o pai e com isso ele se negou ao direito de honrar o movimento natural do seu espírito.
Agora ele se defronta com a sua necessidade de retomar o fluxo da sua vida e a coerência com a sua alma ou de continuar no “conforto” das suas escolhas do passado. Essa escolha é uma lição contínua para todos nós.
Joãozinho se tornou um engenheiro por influência das boas intenções do pai, mas ele detesta esse negócio e teve a coragem de assumir isso pra ele mesmo. Ele também teve a coragem de assumir que os interesses dele são outros.
O pai do Joãozinho agora faz campanha contra o terapeuta do filho e tenta convencê-lo a procurar um analista tradicional (de preferência um que é amigo da família) para parar com essas ideias esquisitas e “colocar a cabeça no lugar”.
Tarde demais porque o Joãozinho já descobriu que ao encontrar o seu lugar ele sente um bem-estar e uma força que há muitos anos ele já tinha se esquecido de como era.
Ocupar o seu lugar é natural e a pessoa se sente bem. O inverso é diretamente proporcional…
Muito bem, agora uma pergunta pra você:
Qual é o SEU lugar no mundo?
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Constelador Familiar, Facilitador de Barras de Access®, Facilitador de EFT, Instrutor de Breema Bodywork®, Master e Wizard Avatar ®, estudante contínuo de Astrologia como orientação pessoal e profissional. Trabalho com atendimentos e cursos http://terapia.net.br http://www.terapiacomjay.com.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
