O MEDO
Autor Luiz Miiller
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 10/7/2008 2:50:28 PM
Conceito: Medo, reação em cadeia no cérebro que tem início com um estímulo de estresse e termina com a liberação de adrenalina na corrente sanguínea, aumentando a frequencia cardíaca, acelerando a respiração e provocando a energização dos músculos.
As partes principais do cérebro que participam desse processo são as seguintes: O tálamo que recebe o estímulo, mas não conhece o seu conteúdo por não fazer nenhuma leitura, funcionando, assim, como uma espécie de correio que apenas posta a mensagem; ele, embora não
conhecendo o teor da mensagem, envia, num primeiro momento para a amigdala cerebral que por sua vez, registra a informação e remete-a ao hipotálamo que, por sua vez. ordena as suprarrenais a produção dos hormônios adrenocorticais para reação de fuga ou luta.
Num segundo momento, praticamente ao mesmo tempo com o caminho baixo (primeiro momento), o tálamo envia ao córtex cerebral a mensagem oriunda do esímulo externo, este interpreta a mensagem (faz uma leitura) e Vê a possibilidade de várias alternativas e decide, por isso, enviar ao hipocampo a mensagem, que por sua vez também reconhece a existências de diversas possibilidades, mas procura no seu universo de dados proceder uma leitura contextual e, só então define a situação. Estando definido a origem do estímulo procede, então o hipocampo o envio à amigdala cerebral. A amigdala cerebral memoriza essa informaçao, e determina o hipotálamo tomar as suas providências para o caso em tela; manda a sua mensagem às suprarrenais para que essa produza os hormônios necessários para a reaçao de luta ou fuga.
São dois caminhos que simultaneamente são percorridos: O caminho baixo, que é o mais rápido passa pelo tálamo-amigdala cerebral e hipotálamo. Esse caminho rápido faz com que rapidamente o ser, diante um perigo iminente, opte pelo mais perigoso. Por ex.: Um barulho repentino na porta da casa, à noite, a primeira mensagem que o caminho baixo do medo determina é a possibilidade de ser um ladrão. Mas nesse mesmo momento, pelo caminho alto, o estímulo que veio do barulho na porta está sendo interpretado e, em alguns segundo voce poderá estar recebendo uma nova informação tranquilizadora dizendo-lhe que o barulho na porta era fruto da passagem do vento.
A amigdala cerebral é uma estrutural neural situada na região temporal. Ela registra, memoriza e armazena o medo. Nossos medos estão nela. Temos medos registrados do tempo de nossa infância... Nossos pais e educadores nos passaram muitos medos. Podemos dizer que muitas de nossas atitudes são regidas por essas memórias que nos foram passadas.
O medo natural, inato é uma defesa que a evoluçao nos proporcionou, tanto ao homem como aos animais. O grande problema é o medo cultural, medo de sentir medo. Medo que nos incutiram formando arquétipos que, como foi dito acima, diregem a nossa vida. Problemas psicológicos muito sérios estão na raíz de nossos problemas. Castigos que nos foram dados, frases infelizes que nos foram ditas, etc.
Hoje, com um bom trabalho com profissionais ns área da Psicologia podemos fazer uma reprogramação mental para que possam ser gravadas novas diretrizes, agora em nível positivo, seguro...
Recomenda-se uma revisão de conceitos, aumento no banco de dados culturais, a supressão de palavras e expressões negativas, pessimistas,,.
Falar para e para os outros apenas aquilo que queremos que aconteça; se alguém sai em viagem, não falemos para cuide nas estradas pelo fato de estarem acontecendo muitos acidentes... Não falemos em acidentes, pois não é isso que queremos que aconteça; não queremos que aconteçam acidentes... O que queremos então? Queremos que seja feito uma viagem traquila, segura... Então, é isso que devemos desejar para as pessoas: Faça uma boa viagem, dirija com segurança, vá em paz... etc.
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