O Medo
Atualizado dia 7/2/2007 1:04:54 AM em Autoconhecimentopor A Educação emocional
Quando este pensamento que gera a emoção “medo” está relacionado a algum fato verdadeiro e ameaçador naquele momento, cumpre sua função natural e saudável; mas, na maioria das vezes, é um produto da mente que trabalha de forma imaginária em defesa a ameaças também imaginárias.
Há medos de vários tipos: medo no que pensamos (medo de perder, falhar, não ser querido, etc), medos projetados, que não tem vínculo com acontecimentos externos e sim símbolos de estados mentais (medo do escuro, lugares fechados, de falar em público, etc) e medos remanescentes de traumas (lembranças, acontecimentos marcantes como feridas emocionais).
Todos os medos estão relacionados ao medo da destruição. A mente vê o Eu como frágil (ego). O ego tem uma imagem fictícia do ser: vulnerável que necessita se defender e de vigilância constante. Desta vigilância instaura-se o medo crônico e em alto grau pode chegar à Síndrome do Pânico, onde o ego toma conta de toda a sua auto-percepção.
Na realidade o medo mal usado transforma-se em inimigo da vida, não a proteje mais e sim a atrapalha.
Quando estivermos desatentos do medo ele pode nos parecer real. Estarmos nos observando continuamente faz com que não nos rendamos a artimanhas tão limitadoras do condicionamento mental baseado no medo.
Reconhecermos a fala do medo dentro de nós nos distancia dele, nos posiciona mais facilmente em nosso Eu verdadeiro, para que possamos viver plenamente.
"O medo é guardião do portão, que nos impede de sentir as altas energias"
"O medo encontra-se nas crenças, embora não tenham relação com a realidade".
Texto revisado por Cris
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Psicanalista desde 1983. Sucesso em atendimento à educação e vínculo direto com as artes visuais, dança, música e teatro. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |