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O MELHOR REMÉDIO

Atualizado dia 9/15/2007 10:39:54 AM em Autoconhecimento
por Willes S. Geaquinto


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Cada vez mais um número considerável de pessoas pode ser considerado, de uma forma ou de outra, viciado em drogas. Algumas delas “viajam” no caminho da autodestruição através do álcool, da cocaína, da maconha, etc. Outras se submetem a drogas que proporcionam as mais variadas sensações físicas desejadas.

O psicólogo americano Claude Steiner, em um dos seus textos, faz a seguinte consideração sobre este assunto: “O uso de drogas para obtenção do bem estar corporal inclui fumar cigarros, tomar aspirina e, é claro, usar barbitúricos, sedativos, anfetaminas e similares, bem como as drogas acima da conta tomadas para modificar sensações corporais. As pessoas, desde cedo em suas vidas, são impedidas de experienciarem seus corpos e de saberem o que neles causa sensações boas ou más. Se uma pessoa está com dor de cabeça, a pergunta usual não é "por que eu fiquei com dor de cabeça?" Ou, "a que situação injuriosa específica expus meu corpo para que ele agora esteja produzindo esta dor de cabeça?", mas sim, "onde está a aspirina?". Este modelo básico é o modelo de todo consumo de drogas”.

Traduzir esta constatação significa dizer que essas pessoas não refletem por que necessitam tomar uma pílula para dormir ou, ironicamente, por que às vezes precisam tomar outra pílula para manterem-se acordadas. Elas perdem o contato consigo mesmas quando poderiam melhor interpretar as suas sensações, suas emoções ou sentimentos. Parece ser mais fácil buscar apoio numa droga do que procurar melhor entender as razões dos seus desconfortos. E o que resulta disso é que ao submeterem-se a todo tipo de drogas, elas perdem, também, as capacidades de sentir amor, de sentir prazer, de chorar, de sentir alegria ou de vivenciar qualquer outro sentimento. “Vivem quase o tempo todo em suas cabeças, desligadas do resto do corpo”, como afirma o estudioso já citado.

Alguém pode estar se perguntando: "e daí, como é que se faz para sair desse quadro?". É impossível dar aqui neste espaço uma sugestão mais profunda, porém é plausível dizer que, num primeiro momento, é importante para qualquer um que viva nessa situação restabelecer o contato consigo mesmo; buscar e conhecer as razões que o levaram a viver da maneira que vive. E se isso for levado a bom termo e sem esmorecimento, esse contato, essa viagem reflexiva de autoconhecimento provavelmente o fará compreender as causas dos seus desconfortos e, a partir daí, investir na recuperação da sua auto-estima para, conscientemente, redefinir um novo e saudável modo de viver. Vale lembrar ainda que pessoas que verdadeiramente gostam de si, nutrem-se de amor, de alegria, de bons hábitos, enfim, de elementos que lhes proporcionam paz e prazer.

Boa reflexão para você.

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Willes S. Geaquinto   
Willes S. Geaquinto - Psicanalista,Psicoterapeuta, Consultor Motivacional. Trabalha com a Terapia do Renascimento promovendo o resgate da autoestima, o equilíbrio emocional e solução de transtornos, fobias,etc... Palestras e Cursos Motivacionais(relação de palestras no site). Contato: (35) 99917-6943 site: www.viverconsciente.com.b
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