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O momento presente

Atualizado dia 9/13/2022 10:36:37 PM em Autoconhecimento
por Rodrigo Durante


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Não só individual, mas coletivamente, o ser humano habituou-se a utilizar seu passado como referência para saber quem é e o que pensar de si mesmo e do mundo. Da mesma forma, utiliza do imaginário para antecipar o futuro e tentar controlá-lo. Com ambos os hábitos, no entanto, estamos vivendo em um "modo sofrimento" de ser, presos em histórias e desejos, negligenciando a maior preciosidade que está disponível para nós: o momento presente.

Assim como utilizamos o tempo (passado e futuro) como referencial de vida, também adotamos então o imaginário como a fonte da nossa identidade pessoal, quando juntando algumas memórias e interpretações acreditamos saber quem somos e sobre o que a vida se trata.

Com este comportamento inconsciente nos posicionamos em nossa imaginação para interpretar a vida e baseamos todo o nosso caminho em buscas, seja por satisfações sensoriais, por segurança, poder, preenchimento ou até mesmo por nos transformarmos em algo que acreditamos ser melhor.

Agindo assim, porém, perdemos a noção da vida real, da observação dos acontecimentos sem interpretações tendenciosas, do aproveitamento livre e espontâneo daquilo que É, reduzindo a nossa habilidade em nos adaptarmos ao que quer que a vida possa nos trazer, nos escondendo em barreiras psicológicas para tudo o que acreditamos não fazer parte daquilo que queremos ser ou viver.

O momento presente passa então a ser sentido como algo assustador, algo que pode não ser como gostaríamos que fosse, algo que a única função é nos ocuparmos em buscar algo diferente daquilo que a nossa imaginação e memórias fazem-nos sentir.

O primeiro passo para estarmos presentes é simplesmente parar de temê-lo e de rejeitá-lo, aceitando tudo completamente. Aos poucos vamos nos abrindo cada vez mais para o real e nos alinhando com a nossa postura e participação mais equilibrada para este momento.

O passo seguinte, então, é começar a perceber quando estamos inconscientemente entrando no imaginário, perdidos em memórias, julgamentos, defesas, acusações, buscas, "sonhos", estratégias ou reclamações. Tão logo nos percebermos nestes comportamentos, é fácil voltamos para o real trazendo nossa consciência de volta para o nosso corpo.

Uma vez inteiramente no aqui e agora estaremos em contato com nossa real vibração e verdadeira identidade, o centro da nossa consciência, o Eu Sou. Esta é a chave para a vida real e para a nossa Realização.

Quando nos prendemos em alguma busca pessoal ou uma história, vivemos poucos momentos que podem durar uma vida inteira ou até mesmo várias encarnações. Já quando estamos presentes vivemos muitos momentos em um único dia, que é sempre riquíssimo em experiências e realizações!


Em Paz,
Rodrigo Durante.

Viver conscientemente é ser, imaginar inconscientemente é fazer!
Texto Revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Rodrigo Durante   
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