O perigo de nos apegarmos às opiniões alheias
Autor Zaida Miranda Rebêlo da Silva
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 3/25/2006 6:20:05 PM
Vivemos dentro de uma sociedade e, com relação à mesma, devemos respeitar suas regras para uma boa convivência em grupo e para a nossa própria felicidade. Se agirmos de outra forma corremos o risco de sermos expulsos de um todo do qual fazemos parte.
Mas ao nos apegarmos em demasia à opinião emitida pelas pessoas que nos rodeiam, criamos amarras que impedem a nossa felicidade e as nossas obras.
Desde o momento em que nossas decisões não prejudiquem a sociedade, não devemos deixar de viver uma vida plena e feliz, ao tomarmos nossas decisões, por medo das opiniões daqueles que nos cercam. O direito do outro termina onde começa o nosso, e o nosso direito termina onde começa o do outro.
Devemos fazer nossos julgamentos por nós mesmos. Nas opiniões alheias existe o subjetivismo. Muitas pessoas não têm grandeza de alma para emitir opiniões sem ego, ou seja, sem visar aos seus interesses próprios egoísticos, em vez de visar à felicidade da outra parte.
Muitas pessoas são dominadas pela inveja ao se referirem a alguém que tenha dons, potenciais, obras realizadas ou uma felicidade que ainda não conseguiram atingir. A inveja é uma forma de admiração não confessada, por parte dos que não têm grandeza de espírito para o fazer. São os infelizes que, na maioria das vezes, nada lhes falta, desfrutam de todas as condições de uma vida confortável, mas não estão satisfeitos com sua sorte. Sentem-se infelizes por causa da inveja. Fabricam os seus próprios sofrimentos devido à sua incapacidade de pensar de forma sã. Se mudassem a sua forma de ver as coisas seus tormentos desapareceriam.
Alguns não se preocupam com o mal que causam aos outros. Julgam que o essencial é que eles mesmos se livrem de uma situação sem problemas. Novamente uma questão de falta de consciência. Quanto mais fazemos os outros sofrerem, mais acumulamos causas para o nosso próprio sofrimento.
Vivem criticando os outros. Se possuimos dúvidas expressamo-las. Ainda que nossas palavras devam ser um pouco duras, pronunciemo-las assim mesmo. Estaremos ganhando quanto à clareza e as calúnias perderão seu fundamento. Se utilizamos apenas palavras adocicadas, haverá sempre uma base para rumores mentirosos.
O mundo inteiro fala em paz, mas não podemos torná-la concreta se hospedarmos em nós mesmos a raiva e o ódio. Se não nos interessamos em criar paz no mundo, ao menos, criemo-la dentro de nós.
Vale lembrar que espíritos que ainda não atingiram uma certa evolução espiritual e que, ao invés disso ainda se orgulham do seu mau caráter, não merecem da nossa parte um sentimento de ódio. Vamos prejudicar nossa saúde e felicidade, sentindo ódio, por causa de seres que vivem externando atos que só visam prejudicar os outros? Valerá a pena pagar um preço tão alto?
A paz no mundo tem que passar primeiro pela paz de espírito dentro de cada ser humano. Por vezes baixamos a guarda e nos sentimos esmagados por energias mediúnicas que invadem nosso espaço. Devemos estar sempre vigilantes para nos protegermos de energias potencialmente negativas ou prejudiciais.
Taróloga
Texto revisado por Cris
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