O poder curativo do Tao
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Autor Xavier Andre
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 18/06/2016 07:27:01
Por vezes sinto-me um algo deprimido, dececionado coa minha vida, abourado co passo imparável do tempo. Se calhar nom há nada em concreto com que me preocupar, nom tenho nengum problema grave, da saúde nom vou mal ...
Eu acho que isto é umha ocorrência comum, que muitas persoas sofrem deste mal de melancolia. Os galegos empregamos um termo, ao lado do mais conhecido de «saudade»: Adoitamos dizer que temos ou andamos com «morrinha». Isto pode ser por nos faltar algo em concreto, como a nosa terra (no caso de estarmos fora dela) ou umha persoa querida, mas tamém pode ser sentida sem termos um motivo concreto, sem conseguirmos identificar a sua causa.
Cuido que algo semelhante acontece com muitas persoas por todo o mundo, mesmo coas mais abastadas e ricas. Daquela, se nom nos falta nada em concreto, se nom passamos fame, nem calamidades, nem temos a vida em perigo, porque será que sentimos esta «morrinha», esta «saudade», esta melancolia e tristura? Quantas persoas muito menos privilegiadas ca nós que puidessem nos observar invejariam a nossa situaçom e nom consegueriam entender a nossa frequente tristura?
Perante esse paradoxo, e a angúria que ele produz, a nossa mente pende pra buscar umha causa concreta, um bode expiatório, de modo a fazer a nossa angústia existencial mais suportável. Assi, damos em pensar que a nossa vida nom cumpriu as nossas expectativas, que as outras persoas nos falhárom, ou nós a elas, que o tempo está inevitavelmente a dar cabo de nós, que há algo ruim a nos espreitar no futuro, que somos egoístas, que nom temos valor ...
Segundo alguns mestres espirituais e psicólogos transpersoais, tais como Eckhart Tolle e Steve Taylor, essa nossa constante tristura e infelicidade ocorrem por termos perdido a dimensom espiritual do nosso ser, que seria a nossa essência e identidade verdadeira, livre da necessidade de aceitaçom e de louvores, do constrangimento do tempo, de preocupações imaginárias. O nosso espírito é livre de toda ambiçom, é completo em si mesmo.
Aceitando essa hipótese, um meio de entrarmos em contato coa nossa dimensom espiritual, e assi nos liberarmos dessa morrinha ou depressom existencial, é o Tao. Quando eu me sinto deprimido, infeliz ou com essa «morrinha» existencial, gosto de pegar no «Tao Te Ching», e por vezes consigo trascender a minha mente e entrar nessa dimensom espiritual que, quero acreditar, é o meu «eu» verdadeiro, livre e feliz ...
Renuncia à tua pretensa erudiçom e os teus problemas terminarám
Qual é a diferença entre o sim e o nom?
Entre o bem e o mal, qual a diferença?
Deveras cumpre-che temer aquilo que as outras persoas temem?
Lérias, estás a te enganar! Repara:
As outras persoas estám ledas
como se estivessem numha romaria
só eu estou indiferente, inexpressivo
coma um neno que ainda nom aprendeu a sorrir
As outras persoas possuem mais do que precisam
só eu parece nom ter rem
Eu estou perdido
andando dum lugar pra outro
sem ter aonde ir
Eu som como um parvinho
a minha mente está em caos
As persoas comuns som óptimas
só eu som escuro
As persoas comuns som aleutas
só eu som fusco
As persoas comuns sabem diferenciar
só eu estou atrapalhado e confuso
Eu ando à deriva nas ondas do oceano
ao sabor do vento
As outras persoas tenhem as suas metas
só eu som escuro e selvagem
Eu som diferente das persoas comunsXavier Andre, tradutor e poesta espiritualista galego (O autor escreve em galego. Peculiaridades galegas incluídas neste artigo: abourado = perseguido, incomodado; adoitamos = costumamos; nengum = nenhum; cuidar = julgar, supor; daquela = então, nesse caso; fame = fome; ca nós = do que nós; angúria = angústia; nos falhárom = nos falharam; umha (pronúncia velar) = uma; persoas = pessoas; coa = com a; terminarám = terminarão; cumpre-che = tens de; estám = estão; como a um neno = como um neném; nom ter rem = não ter nada; aleuto = engenhoso, esperto; mai = mãe)
Eu nutro-me dos seios da Grande Mai
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Xavier Andre Produtos: “De volta à saúde“, traduçom do livro do psicologista transpersoal, Steve Taylor, “Back to sanity“. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |