O poder da atraçao para o que precisamos
Atualizado dia 11/17/2007 9:07:49 PM em Autoconhecimentopor Sonia Coana
Saí do túnel com meu mentor. Vestia uma túnica branca com capuz, mangas largas. Sentia receio, estava de cabeça baixa, via tudo escuro, algo iria acontecer e eu não queria ver. Quando ficou claro, me senti presa, condenada à morte, sentia muita tristeza. Pude ver uma praça cheia de gente gritando e um palco com troncos de fogueira e uma forca. Entendi, então, que foram me buscar para a morte. Tinha 43 anos, vi a minha família chorando por mim. Comecei a entender o que estava acontecendo, éramos espíritas e estávamos condenados pela inquisição da época. Estávamos na Índia por volta de 1800.
Na praça me colocaram ao lado do palco e eu podia ver dois amigos, um no tronco e outro na forca. Havia um juiz na frente do povo que nos julgava e o povo nos condenava à morte. Com meu mentor sempre comigo, avistei um grupo de pessoas humildes, inconformados com a injustiça, choravam por nós; entre eles reconheci minha avó. Ccomecei a chorar com pena deles, que ficariam sem amparo, então, pude avistar seus guardiões espirituais cuidando deles.
Neste momento meu mentor passou a me transmitir fé e confiança e conversava mentalmente com o grupo. Quanto mais irradiávamos fé e confiança, mais o juiz se irritava. O povo pediu para que o amigo que estava na forca fosse levado para a fogueira. O mentor já havia explicado que nenhum de nós teria qualquer sofrimento físico. Quando foi ateado o fogo vi seus espíritos subindo, pairando e emanando fé, amor, coragem.
Em seguida me levaram para uma sala, me pressionaram para mentir e ser absolvida; meu mentor me inspirava a me manter na verdade. Então me condenaram... fui levada para a cripta, amarraram meus braços e pernas, atearam fogo no tronco; eu nada senti, pois logo subi me juntando aos dois que esperavam por mim. Enquanto subíamos, nossos mentores iam explicando que as pessoas humildes que choravam a injustiça, tinham maior evolução que aqueles que estavam julgando, seriam pessoas que não sabiam da continuidade do espírito.
Chegamos em um gramado, com bancos e nos mandaram tomar banhos energéticos; assim fomos nos libertando da tristeza, saiam resíduos densos de nós. Fomos encaminhados para uma sala branca, parecia de vidro, muito gostosa, andamos pela sala procurando algo e fomos nos tornando leves e flutuando, perdendo de vez toda a tristeza. Quando saí da sala tive vontade de trocar de roupa, meu mentor transmitiu "Mentalize!" e logo, estava com roupa nova.
Fomos levados para uma aula numa sala branca com mesa grande; de um lado nós três e do outro lado três senhores que seriam nossos instrutores. O mais velho explicou que aquele povo que nos condenou teria que passar por muitas coisas para entender o que fazíamos. Nossa missão foi interrompida, mas teremos que continuar sempre com caridade, aprenderemos mais, acrescentando aos conhecimentos já adquiridos.
Quando estávamos saindo, perguntei ao meu mentor se a dor de cabeça que tive naquele dia tinha ligação com esta vida. Ele me respondeu que não, o que eu tenho é cabeça quente por me preocupar com o que não é necessário. Para o espírito evoluído, em paz e no caminho da verdade, as coisas materiais vêm por atração. Basta lembrar do poder de nossa mentalização, como fiz para trocar de roupa.
Comentário
Todos nós vivenciamos diversas vidas sempre em aprendizado. A humanidade atual passa por tantos sofrimentos em todos os níveis, exatamente para que se expurgue, se limpe tantos erros, e com muita fé e confiança chegaremos aos tempos de luz.
Muita luz e paz a todos.Fones para contato: 11 5522 1694 e 9241 0077, atendo nas imediações do aer. Congonhas.
Sonia
Texto revisado por Cris
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