O Poder da Inveja
Atualizado dia 9/11/2017 10:34:19 AM em Autoconhecimentopor Irlei Wiesel
- Posso fazer três perguntas?
A cobra respondeu:
- Não costumo abrir esse precedente, mas já que vou te comer mesmo, pode perguntar.
- Pertenço à sua cadeia alimentar? A cobra responde que não.
- Te fiz alguma coisa? Não. - Por que você quer me comer? Porque não suporto ver você brilhar!
O brilho que emana de alguém leve, feliz e realizado é um veneno para o invejoso de plantão.
A pessoa que nutre inveja mortal de quem segue uma vida tranquila, disfarça sua crueldade sob o manto da discrição.
Dificilmente demonstra qualquer reação, apesar de contorcer-se de inveja, segue hábil na intenção de destruir quem está acima dela. O que move essa criatura é apagar o brilho de quem está irradiando luz. A vítima nem sequer percebe que está brilhando e, muito menos, que alguém deseja sugar sua luz.
Para muitos, o sucesso e o brilho que emanam das conquistas é natural. Ele apenas é e ponto. Para quem foca no caminho do esforço e da gratidão não se atêm a um sentimento tão cruel.
Quem desconhece o sentimento da inveja, não consegue imaginar o quanto ele pode ser venenoso.
Muitos afirmam ser superiores à maldade humana, afinal, estão focados em projetos pessoais movidos pelos melhores sentimentos em relação a si e à humanidade. Porém, a inveja é sorrateira e imobilizadora. Ela age de forma silenciosa, imperceptível e camuflada.
Geralmente, alguém próximo é o algoz, o que dificulta a identificação. O resultado da ação do algoz é um esvaziamento.
Caminhos antes tão claros, agora sem sentido. Forças antes tão intensas, agora evaporaram. A motivação, tão contagiante, agora apagada. O otimismo dando lugar ao pessimismo. A veia empreendedora, mesmo lutando para não esmorecer, simplesmente enfraquece o que resulta na desistência de implementar estratégias que conduzam ao sucesso.
Uma lenta e discreta morte acontece. Uma morte que só é perceptível quando o vazio e a falta de sentido passam a ser companhia. Neste ponto, a inveja já imobilizou sua presa e aí, minha gente, fica difícil recomeçar. Dá muito trabalho fazer a limpeza que o fel da inveja arranca de alguém indefeso.
Atente-se ao mal histórico da humanidade. Ele existe e afeta a todos, sem distinção. Seja consciente da sua força e, desconfie quando ela insistir em desaparecer.
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