O Quarteto Assassino
Autor Irlei Wiesel
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 1/6/2009 3:49:15 PM
A violência mata indiscriminadamente. Diariamente, os meios de comunicação invadem nosso pacato mundo, alertando-nos sobre isso.
Paralelamente a essas mortes estúpidas, movidas pela maldade humana, está um quarteto que é tão ou mais perigoso que a violência urbana. Trata-se de um inimigo oculto que age em silencio, não faz grande alarde e nem é manchete dos principais noticiários nacionais.
O quarteto assassino é um provocador de doenças que podem levar à morte. A causa da violência, nesse caso, é silenciosa e passiva. A falta de conhecimento em relação à violência desse quarteto ainda é o principal empecilho para um combate eficaz.
O maior provocador de doenças, hoje, é formado pelos SENTIMENTOS de SOLIDÃO, PESSIMISMO, EGOISMO e DEPRESSÃO. Eis ai amigos, o nosso inimigo. Um quarteto de peso. Assassinos são eles!
Essa gangue é estrategista. Isso explica o sucesso de público e bilheteria que eles conquistam a cada dia. Eles são estrategistas em virar a vida de pessoas, aparentemente, acima de qualquer suspeita, em um caos. Isso é que é estratégia. Esse quarteto assassino tem potencial.
Esses quatro sentimentos são a causa de, pelo menos, metade dos casos de câncer conhecidos.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) metade dos casos de infarto acontece entre pessoas que apresentam ou já apresentaram casos de depressão.
Pessoas, com comportamento agressivo ou destrutivo têm mais chance de desenvolverem doenças como infarto ou câncer.
Por conta disso, a própria OMS passou a reconhecer o conceito de saúde não apenas como ausência de doença, mas sim, como a união entre bem-estar físico, familiar, financeiro, profissional, ambiental e espiritual.
Estudos realizados, em universidades norte-americanas, mostram que pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, com sua espiritualidade bem desenvolvida, têm 50% menos risco de morte. Da mesma forma, a média da pressão arterial da população é proporcional ao grau de espiritualidade e da fé de cada um. Ainda, registrou-se uma média de vida sete anos maior em indivíduos que praticam a solidariedade.
Esses índices fazem com que 75% das escolas de medicina norte-americanas incluam o tema da espiritualidade como parte do currículo.
Aqui no Brasil, a USP (Universidade de São Paulo) lançou este ano um novo curso de graduação e pós-graduação. Trata-se da especialização em medicina e espiritualidade. Ou seja, uma especialização como qualquer outra, mas que visa à abordagem dos aspectos espirituais das doenças.
Isso é fantástico. É o conhecimento a serviço da vida. O preconceito de séculos sendo derrubado pelo bom senso. Novos paradigmas estimulam antigas formas de cura. Hoje as pessoas começam a aceitar que o caminho da cura não passa apenas pela mente do paciente, mas principalmente pela fé.
Esse é, pois, o inicio para combatermos o quarteto que reina absoluto sobre boa parte da humanidade.
A partir do momento em que os noticiários nacionais anunciarem casos de cura através da prevenção dos sentimentos da população, isso significará um avanço.
O termômetro das doenças fatais está vinculado ao sentimento de abandono, de pessimismo, egoísmo e depressão.
Arrisco um velho ditado, adaptado ao tema:
“Diga sua doença que eu lhe direi qual sua dor na alma!”
Por isso, cada um de nós, poderá escolher tratar do corpo, quando ele já se encontra fragilizado ou então, tratar de embalar bons sentimentos.
Somos as únicas criaturas da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos.
Shakespeare não estava sendo metafórico, quando disse:
“Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos”.
Você quer saber como está o seu corpo e sua saúde hoje?
Lembre-se do que você pensou ontem, do nível de sentimento que experimentou.
Você quer saber como estará seu corpo e sua saúde amanhã?
Olhe seus pensamentos hoje!
Lembre-se:
Ou você abre seu coração ou algum cardiologista fá-lo-á por você.
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