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O que aconteceu com o PT?

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 8/31/2005 10:38:20 AM


Hoje, milhões de brasileiros, entre militantes, simpatizantes ou votantes ocasionais,
se perguntam: "O que houve com o PT?" No entanto, a cerca de cinco anos atrás começaram a aparecer os primeiros sinais evidentes de uma crise de consequências imprevisíveis para o partido.

Na época, na condição de simpatizante e pelo fato da sigla ter mostrado competência nas sucessivas administrações do município de Porto Alegre, enviei este artigo ao jornal Zero Hora, que foi publicado pela Editoria de Opinião em 26 de fevereiro de 2002.

Diga-se de passagem - antes de passarmos ao artigo - o aspecto "egóico" (que deriva do ego freudiano) da ambição pessoal começou, então, a superar princípios norteadores do fazer coletivo visando alcançar metas que atingissem o bem-estar social do indivíduo e de sua comunidade.

Isso me lembra uma mensagem que ocorreu-me, recentemente, em um momento de meditação, quando perguntei ao amigo do outro plano: "E o Ego, o que representa?" Resposta: "Ih, Flávio! O ego representa, simplesmente, uma ínfima parcela da complexidade do ser!" É claro que a espiritualidade referia-se ao ego inferior, àquele ligado à matéria. Mas vamos ao artigo, na sua íntegra:

OS SENHORES DO PT

No início, nas décadas de 70 ou 80, eram "mais um na multidão". Somavam-se a milhares de brasileiros que sonhavam e lutavam por um país de regime democrático, livre das exageradas limitações impostas à sociedade civil brasileira pela ditadura militar. Anônimas ainda, estas figuras desconhecidas do grande público, entre outras bandeiras de luta, clamavam por eleições diretas, por justiça social, reorganização sindical dos trabalhadores, educação pública e gratuita. Eram vozes que erguiam-se das universidades, sindicatos, escolas e repartições públicas. Eram clamores vindos da intelectualidade e do mundo artístico e que ganhavam as ruas e vilas e misturavam-se à população pobre.

Surgiu então o PT, Partido dos Trabalhadores, que com sua cintilante estrela começava a iluminar o palco de uma vitoriosa trajetória política, ao mesmo tempo em que líderes expoentes de suas fileiras davam início à subida neste mesmo palco iluminado. E esta estrela, comprometida com as massas populares e com a luta de classes, com o passar dos anos cresceu, ganhou corpo e luminosidade intensa. Mas, nos finais dos anos 90 e início do terceiro milênio, esta luminosidade, de tão intensa, começou a agir sobre o palco, ofuscando alguns enquanto a outros cegava e, mais ainda, a outros fazia cintilar, ou seja: tornava-os que nem ela - a estrela - cintilante.

O ambiente do palco, então, começou a bagunçar. O espaço ficou limitado com a diferença entre os ofuscados que procuravam desesperadamente por mais brilho da estrela, os cegos que já não viam mais nada e os privilegiados cintilantes que, aproveitando-se da situação e do momento e, a procura de mais espaço no palco, deram início a uma bem articulada tática de empurra-empurra para fora do cenário e, portanto, do poderoso facho cintilante da estrela-guia. Não adiantaram, nos bastidores, as constantes chamadas de milhares de advertências sobre as possíveis consequências de tal crise.

Como na natureza animal os mais fortes geralmente derrotam os mais fracos, sobraram no palco iluminado pela estrela-guia, somente os poderosos cintilantes: os Senhores da Guerra do PT, outrora "mais um na multidão". Como era de se esperar, hipnotizados pela notoriedade e obsecados pelo poder, estes senhores, organizados com seus simpatizantes dos bastidores, deram início a uma acirrada e longa disputa pelo poder do palco e do facho da famosa estrela.

Deixando de lado o estilo ficcionista e trazendo para o foco realista a imagem que o PT através da mídia local projeta, percebe-se semelhanças entre a situação dos Senhores da Guerra do Afeganistão e a situação dos "Senhores da Guerra do PT". Tanto lá como cá os personalismos, os interesses e as diferenças parecem estar acima do bem e do mal e além das sociedades democraticamente organizadas e do bem-comum.

Para não virar ficção, o PT necessita, urgentemente, reencontrar seu ponto de equilíbrio e sua identidade.

Flávio Bastos

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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