O que devo fazer? Que carreira seguir?
Atualizado dia 8/9/2017 5:32:03 PM em Autoconhecimentopor Daniel Vasconcelos Martini
CASO 3 - Henrique
Henrique me procurou porque seus pais acharam necessário ele fazer um processo para decidir sobre suas decisões profissionais. Primeiro perguntei se ele realmente queria isso, fazer um processo de coaching, o que ele sabia sobre o método e qual seu objetivo.Observou-se que ele queria ajuda para decidir sobre qual faculdade cursar, qual carreira seguir. Ele estava no meio da faculdade de Direito, ao qual cursava porque seus pais eram da área e seria mais fácil sua inserção no mercado. No entanto, ele não gostava. Não se imaginava trabalhando na área. Então, focamos o trabalho no que ele gostava, o que lhe trazia prazer, qual trabalho ele se imaginava fazendo. Ele não sabia exatamente o que ele gostaria de fazer, mas sabia que não era aquilo.
Então, o primeiro desafio foi fazê-lo descobrir suas paixões, o que mais lhe agradava fazer na vida. Era importante fazer o cliente perceber a importância de descobrir um propósito para sua vida e que sua profissão deveria dar suporte às suas realizações ou ser a própria fonte de realização.
Então, diante disso, foi feito um trabalho para descobrir suas paixões e seu propósito. Primeiramente, foi descoberto que ele adorava aprender línguas, culturas diferentes, viajar. Então, levei-o a pensar que profissão poderia estar ligada a isso. Como resultado, ele respondeu hotelaria. Nas sessões seguintes trabalhamos mais sobre a realidade e aspectos dessa área de atuação. Uma de suas tarefas era conhecer a realidade dos profissionais do ramo, assim descobrindo melhor o que realmente a profissão poderia lhe proporcionar.
Na semana seguinte, ele contou que havia entrado em contato com hotéis, mas não conseguiu agendar uma visita orientada para conhecer as atividades. Ele disse que aproveitou e estudou mais sobre o assunto e se interessou por turismo também. E pensou em fazer um intercâmbio para se integrar mais com tudo isso.
Diante disso, foram reformuladas as metas com o intuito de permitirem novas descobertas e novas percepções, já que sua atenção agora era para suas necessidades e satisfação pessoal. O trabalho deixou sua percepção focada no que agradava seu self, sua essência. Em outras palavras, o que validaria sua existência atual.
No fim do processo, Henrique se declarou pronto para tomar decisões voltadas para uma vida coerente com o que realmente é, em suas palavras “a sua felicidade”. E sabia que isso vinha com todas as consequências das escolhas que faria. Então, na sessão final, ele veio e disse que tinha falado com seus pais e decidiram que ele trancaria a faculdade assim que possível, e planejariam um intercâmbio para um país de sua preferência.
Esse foi o caso de Henrique, nem sempre o cliente acaba um processo com a resposta que imaginava que teria quando o inicia. A vida é dinâmica e tudo se modifica, por isso, é importante estar aberto às novas percepções, ao novo jeito de olhar o mundo ao seu redor.
*Este é o terceiro caso da série Casos de Coaching, composta por sete casos. Toda semana será publicado um artigo. Boa leitura! Para respeitar os critérios de confidencialidade e privacidade, os nomes dos clientes são trocados por nomes fictícios aleatórios.
Texto Revisado
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Daniel Vasconcelos Martini | Coach de vida, Terapeuta Ericksoniano - Hipnoterapeuta, Terapeuta de Regressão, Analista Comportamental. Além de Administrador e Consultor. www.danielmartinicoaching.com E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
